30 mitos sobre sexo para parar de acreditar agora mesmo

Homens gostam mais de sexo que mulheres? Dá para adivinhar o “tamanho” pelo pé? Confira 14 mitos sobre sexo para parar de acreditar agora mesmo:

Não interessa a idade que você tem, a verdade é que, como a maioria das pessoas (incluindo aí as adultas e sexualmente ativas), você também acredita em alguns mitos sobre sexo que foram contados e recontados por aí. Muitas das verdades incontestáveis nas quais você acredita não passam de histórias inventadas pelo senso comum.

Quer um bom exemplo de mitos sobre sexo que estamos prestes a derrubar? Então diga: você acredita que pessoas solteiras transam mais que pessoas casadas? Que grávidas tem apetite sexual maior que as não grávidas? E que só homens gostam de filmes adultos? Se essas são verdades nas quais você acredita, cara leitora, se prepare porque seu “mundo” está prestes a ir ao chão.

Conheça 30 mitos sobre sexo que você deve parar de acreditar:

1. Tamanho do nariz do homem (e de outras partes do corpo) é igual ao tamanho do “documento”.

Não dá para se basear com nenhuma outra parte do corpo. As extremidades do corpo são influenciadas pelo hormônio do crescimento. O tamanho do “documento”, por outro lado, depende da quantidade de sangue que ele consegue absorver, o que é predeterminado pela genética.

2. Homens gostam mais de sexo que mulheres.

Gostar ou não é subjetivo, assim como a frequência da prática não indica que uma pessoa goste mais ou menos. Algumas mulheres gostam tanto ou mais de sexo que alguns homens, mas é a sociedade que educa as mulheres a falar menos de seus próprios desejos.

O homem, por outro lado, sempre foi orientado a se afirmar nesse sentido, como prova de sua virilidade. Além disso, nas mulheres, a vontade de transar é diluída, sendo que o pico ocorre durante a ovulação e vai reduzindo no período menstrual.

3. Esperma faz bem para a pele.

Nenhum estudo científico atesta isso. A crença surgiu porque no fluído masculino é encontrado vitamina C, enzimas, cálcio, potássio, zinco, ácido cítrico, frutose e açúcar. Mas essas substâncias atuam, na verdade, como um “empurrãozinho” dos espermatozoides até o óvulo.

4. Solteiros têm a vida sexual mais ativa que os casados.

Durante o casamento é normal que a frequência sexual caia, mas ainda assim ela costuma ser maior que na vida dos solteiros. Quem garante isso é a pesquisa Sexualidade dos Brasileiros, feita pelo Datafolha, com 1888 pessoas, entre 18 e 60 anos. Conforme a amostra, 24% dos casados faziam sexo todos os dias, contra apenas 12% dos solteiros. O estudo mostrou que, apesar da liberdade dos solteiros, eles precisam se esforçar mais para conseguir uma noite mais animada.

5. Por cima a mulher tem mais chances de chegar ao clímax.

Nem mito, nem verdade. Na verdade, nenhuma posição garante a felicidade completa, já que isso depende muito da mulher. Mas, claro, estando no controle da situação, ela pode determinar o ritmo, usar as mãos e assim por diante.

6. Mulheres não gostam anal

Mais, uma vez, depende muito da mulher. Segundo a mesma pesquisa sobre Sexualidade dos Brasileiros, 57% das entrevistadas adoravam. Ao que tudo indica, gostar e dizer que gosta são coisas bem diferentes, já que esse tipo de prática é considerada “suja” socialmente.

7. Mulheres grávidas e menstruadas têm mais desejos

Nem mito, nem verdade. Os médicos explicam que o desejo sexual realmente pode aparecer nesses dois estágios, devido a quantidade de hormônios e ao fluxo sanguíneo mais concentrado na região pélvica. No entanto, isso muda bastante de mulher para mulher.

Por outro lado, o aumento da progesterona na gravidez, hormônio que permite que o útero receba o embrião, pode acabar baixando a libido da mulher. Somado a isso, especialmente nos primeiros meses, a mulher passa mal e, não raro, morre de medo de que o sexo possa trazer problemas à gestação.

Sobre a menstruação, é verdade que a mulher fica mais sensível, mas também é verdade que os hormônios que regulam o bem-estar e o apetite sexual, estrogênio e progesterona, caem. Isso deixa a maioria delas mais propensa ao carinho que à sensualidade.

8. O tamanho do pênis é o fator mais importante para o prazer sexual

Embora muitas pessoas acreditem que o tamanho do pênis seja o fator mais importante para o prazer sexual, isso não é verdade. Na verdade, a maioria das mulheres considera a qualidade do sexo muito mais importante do que o tamanho do pênis. A maioria das mulheres concorda que a habilidade do parceiro em proporcionar prazer sexual é muito mais importante do que o tamanho do pênis.

9. Os homens sempre querem sexo

Embora seja verdade que muitos homens têm uma forte libido, isso não significa que todos os homens estejam sempre prontos para o sexo. Os homens podem ter dias ou momentos em que simplesmente não estão com vontade de fazer sexo. É importante respeitar os limites e desejos de cada indivíduo.

10. Mulheres não gostam de sexo tanto quanto os homens

Este é um mito persistente que foi perpetuado por muito tempo. A verdade é que mulheres gostam tanto de sexo quanto os homens. No entanto, as mulheres podem ter diferentes preferências e desejos sexuais em comparação com os homens. É importante lembrar que cada pessoa é única e possui seus próprios desejos e limites.

11. Homens são sempre os agressores sexuais

Infelizmente, há um estereótipo de que homens são sempre os agressores sexuais e que mulheres são sempre as vítimas. No entanto, isso não é verdade. As pessoas de qualquer gênero podem ser vítimas de violência sexual, e as pessoas de qualquer gênero também podem ser agressoras. É importante não perpetuar estereótipos de gênero e tratar cada caso individualmente.

12. Mulheres não devem ter relações sexuais durante a menstruação

Ter relações sexuais durante a menstruação é uma questão de preferência pessoal. Algumas pessoas acham que a menstruação pode tornar o sexo desconfortável, enquanto outras não têm problemas com isso. É importante lembrar que o sexo durante a menstruação pode aumentar o risco de transmissão de doenças sexualmente transmissíveis, pois o sangue é um meio de transmissão.

13. É possível contrair uma doença sexualmente transmissível (DST) através de banheiros públicos.

As DSTs são transmitidas através do contato sexual, não por usar um banheiro público. No entanto, é sempre importante praticar uma boa higiene pessoal e limpar o assento do banheiro antes de usá-lo.

14. Sexo oral não é sexo de verdade

Sexo oral é uma forma válida de atividade sexual e pode ser uma experiência prazerosa para muitas pessoas. No entanto, assim como com outras formas de sexo, é importante usar preservativo para se proteger contra as DSTs.

15. Homens precisam ejacular para ter um orgasmo

Os homens podem ter orgasmos sem ejacular. Além disso, a ejaculação precoce é uma condição comum que afeta muitos homens, e existem várias formas de tratamento disponíveis.

16. Masturbação pode causar problemas de saúde

A masturbação é uma prática sexual saudável e normal. Não há evidências de que a masturbação cause problemas de saúde, e pode até ajudar a reduzir o estresse e melhorar a qualidade do sono.

17. Sexo deve durar uma quantidade específica de tempo

Não há uma quantidade específica de tempo que o sexo deve durar. A duração do sexo pode variar dependendo das preferências pessoais e do nível de conforto de cada pessoa.

18. Mulheres não devem fazer sexo depois de uma certa idade

As mulheres podem continuar a fazer sexo durante toda a vida adulta, desde que se sintam confortáveis e que tenham uma boa saúde sexual. A idade não deve ser uma barreira para a atividade sexual.

19. Orgasmo só acontece com penetração vaginal

Esse é um dos mitos mais comuns e prejudiciais sobre sexo. Muitas pessoas acreditam que o orgasmo feminino só pode ser alcançado através da penetração vaginal, mas isso não é verdade.

Na verdade, a maioria das mulheres não atingem o orgasmo através da penetração vaginal, mas sim através da estimulação clitoriana. O clitóris é o principal órgão sexual feminino, contendo cerca de 8 mil terminações nervosas, e a sua estimulação direta é uma forma muito eficaz de alcançar o orgasmo.

Logo, a penetração vaginal pode até ser prazerosa, mas muitas mulheres precisam de mais estímulo para alcançar o orgasmo, como a estimulação clitoriana, o sexo oral ou outras formas de carícias.

20. É impossível a mulher pode engravidar durante a menstruação

Esse é outro mito comum sobre a gravidez e o ciclo menstrual das mulheres. A ideia por trás desse mito é que a mulher não pode engravidar durante o período menstrual porque o útero está descamando seu revestimento e o óvulo ainda não foi liberado. No entanto, isso não é completamente verdadeiro.

Embora seja menos provável que a mulher engravide durante o período menstrual, ainda é possível. Isso ocorre porque o ciclo menstrual é composto por várias fases diferentes, e a ovulação, quando um óvulo é liberado do ovário e pode ser fertilizado por um espermatozoide, pode ocorrer em diferentes momentos para mulheres diferentes.

Para a maioria das mulheres, a ovulação ocorre cerca de 14 dias antes do início do próximo período menstrual. No entanto, algumas mulheres ovulam mais cedo ou mais tarde em seu ciclo menstrual. Além disso, os espermatozoides podem sobreviver dentro do corpo feminino por até cinco dias após a relação sexual, o que significa que é possível engravidar mesmo que a relação sexual ocorra vários dias antes da ovulação.

21. Coito interrompido evita gravidez

O coito interrompido, também conhecido como “método do retirar”, é um método contraceptivo que envolve retirar o pênis da vagina antes da ejaculação. Muitas pessoas acreditam que esse método é eficaz para prevenir a gravidez, mas na verdade, é um mito.

A razão para isso é que o líquido pré-ejaculatório, que é liberado pelo pênis durante a relação sexual antes da ejaculação, pode conter espermatozoides. Embora a quantidade de espermatozoides no líquido pré-ejaculatório seja geralmente baixa, ainda é possível que uma gravidez ocorra se um espermatozoide entrar na vagina durante a relação sexual.

Além disso, o coito interrompido requer autocontrole e precisão do parceiro masculino, o que pode ser difícil de alcançar em todas as situações. Muitos homens podem ter dificuldade em retirar o pênis da vagina no momento certo, o que pode aumentar o risco de gravidez.

22. Prender a ejaculação não causa dor nos testículos

Quando um homem se excita sexualmente, o corpo produz esperma, que é nos ductos deferentes. Assim, quando o homem atinge o orgasmo, o esperma é ejaculado do corpo. Se um homem prender a ejaculação, o esperma continuará a se acumular nos ductos deferentes, o que pode causar dor e desconforto nos testículos.

Além disso, prender a ejaculação regularmente pode levar a problemas de saúde mais graves. Isso pode incluir infecções urinárias, dor crônica nos testículos, inflamação dos dutos deferentes e até mesmo a ruptura dos ductos deferentes.

23. Ausência de vitamina B12 não afeta a infertilidade

A vitamina B12 ajuda na produção de DNA e na formação de glóbulos vermelhos e é importante para a saúde do sistema nervoso e para o metabolismo energético.

Em termos de fertilidade, a deficiência de vitamina B12 pode afetar a produção de esperma nos homens e a ovulação nas mulheres. Em homens, a deficiência de vitamina B12 pode levar à diminuição da contagem de espermatozoides e da motilidade espermática. Nas mulheres, a deficiência de vitamina B12 pode afetar a ovulação e aumentar o risco de aborto espontâneo.

Portanto, é importante garantir que o corpo receba quantidades adequadas.

24. O sexo depende da ereção

Embora a ereção seja uma parte importante da atividade sexual para muitos homens, ela não é a única forma de ter prazer sexual ou de se envolver em uma atividade sexual satisfatória.

Na verdade, existem muitas outras formas de atividade sexual que podem ser prazerosas e gratificantes, mesmo sem uma ereção completa. Isso pode incluir carícias, beijos, massagens, estimulação oral ou manual, entre outras formas de estímulo sexual.

25. É comum a mulher não gozar

A maioria das mulheres é capaz de atingir o orgasmo durante a atividade sexual, e a incapacidade de fazê-lo pode ser um sinal de problemas emocionais, psicológicos ou físicos.

Então, é importante lembrar que cada mulher é única e tem diferentes preferências e necessidades quando se trata de atividade sexual. Além disso, o orgasmo feminino pode ser mais difícil de alcançar do que o masculino e pode depender de muitos fatores, como estímulo adequado, ambiente tranquilo, relaxamento, segurança emocional e comunicação aberta com o parceiro.

26. Você precisa gozar

Embora o orgasmo possa ser uma parte prazerosa e importante da atividade sexual para muitas pessoas, não é o único objetivo ou indicador de satisfação. O prazer sexual pode ser experimentado de várias maneiras diferentes, e muitas pessoas relatam sentir-se satisfeitas e felizes sem necessariamente ter um orgasmo.

Além disso, a pressão para ter um orgasmo pode, na verdade, piorar a situação e dificultar ainda mais a capacidade da pessoa de atingir o orgasmo.

Portanto, é importante lembrar que não há uma maneira certa ou errada de experimentar prazer sexual e que a satisfação sexual é uma experiência individual. É importante se concentrar no que é prazeroso e confortável para você e seu parceiro e não se preocupar tanto em atingir o orgasmo a qualquer custo.

27. Sua vagina cheira mal

Na verdade, o odor da vagina é natural e pode variar de pessoa para pessoa. A vagina normalmente tem um odor ligeiramente ácido e esse odor pode ser afetado por muitos fatores, incluindo a dieta, o ciclo menstrual e o uso de certos produtos de higiene feminina.

Além disso, é importante lembrar que a vagina tem um sistema natural de limpeza que a mantém limpa e saudável. O uso excessivo de produtos de higiene feminina, como duchas vaginais e perfumes, pode na verdade prejudicar o equilíbrio natural do pH da vagina e aumentar o risco de infecções.

28. Sentir dor é normal

A dor durante a atividade sexual pode ser um sinal de que algo não está certo, e ignorar essa dor pode levar a problemas de saúde a longo prazo, como infecções, danos físicos ou condições médicas subjacentes não diagnosticadas.

Portanto, é importante lembrar que a dor durante a atividade sexual não é normal e pode ser um sinal de um problema subjacente que precisa ser tratado. Não há nada de errado em buscar ajuda para lidar com a dor e ter uma experiência sexual segura e prazerosa.

29. A primeira vez sempre dói

Embora algumas mulheres possam sentir algum desconforto ou dor durante a primeira relação sexual, isso não é algo que acontece com todas as mulheres e não é uma garantia de que isso vai acontecer. Assim, o desconforto ou a dor que podem ocorrer durante a primeira relação sexual geralmente são causados pela tensão muscular ou pelo nervosismo, e podem ser minimizados com a prática de uma boa comunicação e com o uso de lubrificantes.

Além disso, é importante lembrar que a primeira vez pode ser uma experiência muito positiva e prazerosa para muitas pessoas, especialmente se houver uma boa comunicação entre os parceiros e se houver um ambiente de respeito, confiança e conforto.

30. O sexo é sujo

O sexo é uma atividade natural e saudável que é praticada por milhões de pessoas em todo o mundo. É uma forma de comunicação, intimidade e prazer, e é uma parte importante da vida adulta para muitas pessoas.

Portanto, é importante lembrar que o sexo não é sujo ou imoral em si mesmo. Como qualquer outra atividade, é preciso praticar o sexo de maneira segura, consensual e responsável.

Fontes: Summit Saúde Estadão; Minha Saúde Hapvida; UOL UniversaPsicologia Viva

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