Muitas mulheres e homens aguardam ansiosos para se tornarem mamães e papais de filhos que não geraram, mas que podem se tornar seus, porque pai e mãe não são aqueles que geram, mas aqueles que criam e dão amor. Assim, as filas de adoção estão constantemente lotadas.
O processo de adoção é demorado e bastante burocrático, quando a criança ou adolescente está apto à adoção, o casal inscrito no cadastro de interessados é convocado. O prazo mínimo para o processo de adoção de uma criança é de um ano na maioria dos casos, isso se os pais biológicos concordem com a adoção.
Pai e mãe adotivos, a realidade
Toda essa demora é em preocupação das crianças, já que o casal precisa provar que realmente irá amar e respeitar o filho como seu, e que haverá aceitação de ambas as partes.
Isso tudo porque não é fácil amar o próximo nem quando ele é sangue do seu sangue, imagina amar alguém que não tem laços sanguíneos.
Um caso aconteceu nos EUA e exemplifica muito a questão da dificuldade do amor incondicional ao próximo sem afinidade parental. Uma mãe que por dificuldades financeiras decidiu deixar a filha para adoção, se surpreendeu ao receber a notícia de que o casal que aguardava para adotar a criança, ao saber que ela sofria de má formação facial fugiu do hospital.
O casal aguardava no hospital o nascimento da pequena. Nos exames pré natal nenhum sinal anormal foi detectado, e apenas após o nascimento foi constatado uma doença rara genética, a síndrome conhecida como Treacher Collins. A condição afeta os ossos e os tecidos faciais, causando uma má formação.
Foi então que a mãe tomou a decisão de lutar para conseguir criar a filha. “Saiu chorando do hospital e nunca soube nada sobre ela”, comentou Christina. “Então percebi que a bebê estava destinada a ser minha”.
A síndrome não impede que a pequena Abigail tenha uma vida normal, será acompanhada por médicos e talvez precise de uma cirurgia no futuro para corrigir as deformações. Christina iniciou uma campanha para arrecadar dinheiro e pagar o acompanhamento médico da filha.
O anjinho Abigail
Fonte: Razões para acreditar.