Blogueira publica foto da barriga no pós-parto e abre reflexão sobre amor próprio

“Eu não podia acreditar que era eu”. Confira o depoimento emocionante sobre amor próprio dessa blogueira, ao compartilhar foto de sua barriga no pós-parto:

Ruth Lee é uma blogueira americana de 25 anos, que acabou de se tornar mãe. Mas, não é bem essa a notícia: a moça deu um exemplo de aceitação e amor próprio recentemente, ao postar uma foto de sua barriga no pós-parto, e fez o mundo compartilhar seu post milhares de vezes.

Como você vai ver, ela se sentiu deslocada e triste, quando tirou a foto da barriga no pós-parto, logo quando voltou para casa com sua bebê. Como Ruth mesma relatou, ela estava com lágrimas nos olhos por estar realizando o sonho de ser mãe e por estar com sua filha nos braços, mas não acreditava que seu corpo estivesse tão agredido e deformado.

Segundo Ruth, sua gravidez foi saudável, mas que, até certo ponto, se iludiu com a realidade de uma gestação. Ela conta que seguia as modelos grávidas e se encantava quando elas postavam fotos de biquíni “5 minutos” depois do parto e torcia para que seu corpo estivesse tão perfeito quando desse à luz.

Expectativa x realidade

A realidade de seu corpo e de sua barriga no pós-parto, no entanto, mostrou que a maternidade na vida real é muito diferente. Ruth contou que usou todo tipo de prevenção possível contra as estrias, leu livros e mais livros sobre parto normal e se preparou como pode para, no fim, enfrentar um trabalho de parto traumático, ser submetida a uma cesariana, ver seu ventre estriado e ter dificuldade para amamentar sua filha.

Sobre a imagem que ganhou tanto destaque ao redor do mundo, Ruth comentou que não se sentiu feliz quando se olhou no espelho: “Realmente fiquei horrorizada. Eu não podia acreditar que era eu. Eu estou compartilhando isso porque sei, no meu coração, que há pessoas lá fora que estão lutando e sentindo-se inadequadas”.

Mas, ao invés de se forcar em lamentações sobre seu estado físico, Ruth deixou uma mensagem especial à todas as pessoas que estejam enfrentando o mesmo problema ou que estejam passando por alguma outra situação difícil. A recomendação da blogueira é para que as pessoas, especialmente as mulheres, sejam mais gentis consigo mesmas e que não se comparem com ninguém.

Abaixo você confere o post da blogueira, com a foto de sua barriga no pós-parto e seu depoimento tocante.

Confira, na íntegra, o post em que a blogueira mostra sua barriga no pós-parto:

I’m posting this tonight with tears in my eyes. I can’t help it. The pregnancy and birth of my little girl was the most amazing thing I’ve ever been a part of. Some people don’t want kids, and I respect that. Really, I do. But for me, You see, I always have. When it finally happened though, it was so hard to fully comprehend. Pregnancy and babies, I mean that’s common. It’s everywhere. But when it’s YOUR body and YOUR baby, it’s so different. You literally feel like it’s a miracle. Because, when it happens to you, it is. What brings me to Instagram tonight, is the post-baby. I followed SO many pregnant models during my pregnancy. And when they photographed themselves pool-side 5 minutes postpartum, I thought, “wow! I hope that happens to me!” I was 25 when I gave birth. I was healthy. I was young. I stayed active during my pregnancy. I took the best prenatals, went to the gym, used every kind of stretch mark prevention you could think of. I took hours of birthing classes, read every book under the sun, and studied natural childbirth my whole pregnancy. I STILL ended up with a traumatic labor, cesarean section, scars, stretch marks, and unfortunately the inability to breastfeed long term. I took this picture a few days after I gave birth, when my PPD really first reared its head into my life. I took this and actually was horrified. I couldn’t believe it was me. I’m sharing it because I know in my heart that there are people out there that struggle with inadequacy. That might think they are not beautiful, that they might be ruined, less worthy, or not good enough. Yours might not actually be physical scars, but maybe, a failed relationship, a difficulty in your career, a mental struggle, money issues, or just feeling lost in life. Be kind to yourself. And know that you are not alone. Comparison is the thief of joy. Don’t let social media taint your view of what is beautiful, what is REAL. And above all, know that if you are struggling, I am here. I have an open inbox or (if you actually know me) an open door. #stopcensoringmotherhood #nofilter

Uma publicação compartilhada por Ruth Lee (@baybayruth) em


“Eu estou postando isso essa noite com lágrimas nos olhos. Eu não posso evitá-las. A gravidez e o nascimento da minha garotinha foram as coisas mais incríveis que eu já fiz parte. Algumas pessoas não querem filhos e eu respeito isso. Realmente, eu respeito. Mas, para mim, veja você, eu sempre quis. Quando finalmente aconteceu, porém, foi tão difícil compreender completamente. Gravidez e bebês, quero dizer, isso é comum. Estão em toda a parte.

Mas quando é o SEU corpo e o SEU bebê é tão diferente. Você literalmente sente que é um milagre porque, quando acontece com você, é. O que me traz ao Instagram essa noite é o pós-parto. Eu segui muitas modelos grávidas durante a gestação. E quando elas se fotografavam ao lado da piscina 5 minutos após o parto, eu pensava: ‘Uau! Espero que isso aconteça comigo!’.

Eu tinha 25 anos quando dei à luz. Eu era saudável. Eu era jovem. Eu me mantive ativa durante minha gravidez. Eu fiz os melhores exames de pré-natal, fui à academia, usei todo tipo de prevenção de estrias que você pode pensar. Fiz várias horas de aulas de parto, li todos os livros e estudei o parto normal durante toda a minha gravidez.

Mas, mesmo assim, eu acabei em um trabalho de parto traumático, com uma cesárea, cicatrizes, estrias e, infelizmente, a incapacidade de amamentar a longo prazo. Eu tirei essa foto alguns dias após dar à luz. Eu fiz esse clique e realmente fiquei horrorizada. Eu não podia acreditar que era eu.

Estou compartilhando isso porque sei, no meu coração, que há pessoas lá fora que estão lutando e se sentindo inadequadas. Elas podem pensar que não são mais bonitas, que estão arruinadas, que não valem a pena ou não são boas o suficiente. Suas cicatrizes podem não ser físicas, mas, talvez, um relacionamento que não deu certo, uma dificuldade na carreira, uma luta com a saúde mental, problemas com dinheiro, ou apenas sentindo-se perdida na vida.

Seja gentil com você mesma. E saiba que você não está sozinha. Comparação é o ladrão da alegria. Não deixe que as mídias sociais atrapalhem a sua visão do que é bonito, do que é REAL. E, acima de tudo, saiba que se vocês estão lutando, eu estou aqui. Eu tenho uma caixa de entrada e se você realmente me conhece, uma porta aberta. #PareDeCensurarAMaternidade #SemFiltro”. 

Interessante, não? Agora, aproveitando a conversa, essa outra matéria vai fazer você refletir sobre o parto cesariano: 5 verdades sobre a cesárea que toda mulher deveria saber.

Fontes: Cosmopolitan, Babe

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