Quando você pensa no Irã ou em outros países em que o Islamismo é a religião predominante, o que vem em sua mente? O machismo exacerbado, pessoas carrancudas, religiosos fanáticos e mulheres escondidas, mal tratadas, com véus e todo o corpo coberto com panos escuros?
Se essa é sua visão do Irã, acredite, você não sabe nada sobre o país e só tem na mente aquilo que a mídia transmite sobre esse e sua cultura estigmatizada. Hoje, como você vai ver nas rotos, existe um Irã muito diferente disso, cheio de jovens “rebeldes” e mulheres “profanas”, como acreditamos que o islamismo jugam as jovens que bebem, dançam, fumam e usam roupas ocidentais, curtas e sem véu.
Já imaginou ver algum iraniano ou iraniana tão “ocidentalizado” assim? É muito provável que não, mas essa visão conturbada que você vai ter do Irã, em segundos, só está chegando ao público devido ao trabalho do fotógrafo Hossein Fatemi.
Em seu ensaio fotográfico um tanto chocante, chamado An Iranian Journey (Uma jornada iraniana, em português), Hossein mostra o que existe na subcultura do Irã, onde as mulheres vivem como se não existissem as rédeas do islamismo. Elas aboliram o véu de suas vidas, criam cães (o que é visto como sujo no Irã) e algumas têm até o corpo coberto de tatuagens.
Tudo isso não é só visto com maus olhos pelos tradicionais do Irã. Essas coisas todas, bem como as tatuagens e o “culto ao corpo”, digamos assim, são práticas proibidas no Irã, mas que mesmo assim estão presentes como em um movimento de resistência.
As fotos que você vão ver abaixo estão mulheres dançando juntas, mulheres retratadas nuas, tatuadas, mulheres fumando cigarro e narguilé, mulheres do Irã que se pintam, que malham e que não dão a mínima para ser proibido ficarem sozinhas com outros homens que não sejam seus parentes ou marido. Todas essas imagens, claro, foram proibidas no Irã, inclusive o site Panos Picture, onde as fotos foram divulgadas originalmente.
Confira, abaixo, O lado “profano” das mulheres do Irã:
Fontes: Hypeness, Panos Picture