Um divórcio, por mais amigável que seja, é sempre difícil. Especialmente para as crianças. Essa situação pode causar efeitos graves ou leves nos filhos. Mas o fato é que sempre deixa algum resquício, mesmo que no subconsciente.
Muitas vezes, a manipulação e a falta de respeito acabam se tornando ações comuns. Nem sempre propositalmente. Por isso é preciso estar atento a todo momento. Observar o linguajar (principalmente), bem como ações, priorizando o bem estar dos filhos é primordial.
O ambiente contaminado de sentimentos ruins pode prejudicar a saúde mental das crianças. Muitas vezes, isso acontece porque elas se sentem forçadas a escolher um dos lados. A situação já é difícil o suficiente para os adultos que estão se separando, por isso, não dificulte mais ainda pesando sobre os filhos.
Como o divórcio afeta os filhos?
A saída de um dos pais do ambiente familiar são tão perceptíveis para as crianças quanto inevitáveis. Independente da idade da criança, é difícil explicar exatamente os porquês da mamãe e do papais não estarem mais juntos.
Por isso, não foque nas explicações mas, sim, em tentar garantir sua segurança física, emocional e psicológica.
Faça com que eles entendam que ambos pais continuarão presentes na vida deles, de forma que os laços de amor e companheirismo (dos pais com os filhos) jamais irão se quebrar. E que, independente do que aconteça, vocês sempre estarão por perto.
Além disso, no futuro, isso fará com que seja mais fácil as crianças aceitarem novos membros na família, caso os pais decidam reconstruir suas vidas amorosas com outras pessoas.
Trabalhe as incertezas
Muitas vezes, a separação dos pais interferem diretamente na mudança do nível socieconômico para total incerteza.
As ameças financeiras podem aparecer a qualquer momento. Situação que também irá influenciar diretamente na vida das crianças.
Faça com que elas entendam as mudanças, mas de forma progressiva.
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Guarda compartilhada
Tenha em mente que as crianças não são ‘malas’, que podem ser levadas de um lado para o outro sem o consentimento das próprias.
A guarda compartilhada é uma solução proposta pela legislação, para garantir a atenção física conjunta da criança por ambos lados.
Mas é preciso prestar atenção em como essas ‘idas e vindas’ acontecem, para que a criança não acabe se sentindo ‘sem casa’.
Na verdade, é importante fazer com que ela se sinta privilegiada ao ter duas casas!
“Muitas crianças podem reagir mal a essas mudanças constantes nas rotinas, relacionamentos, ambientes, regras e horários. Isso, no final, pode levá-las a desenvolver deficiências afetivas.”
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Sentimentos ruins: medo, angústia e estresse
O divórcio afeta os filhos das mais diversas maneiras, muitas vezes, até, impensáveis. É muito comum que a criança tenha pensamentos como: “Meus pais não me amam mais.” ou “Será que meus pais vão me amar da mesma maneira.”
Outros pensamentos como: “E agora, o que eu tenho que fazer?”, “A culpa dos meus pais terem se separado é minha”.
A cabecinha dos pequenos pode ficar a um milhão. E a melhor forma de manter a integridade psicológica deles é esclarecendo tudo o que está acontecendo nessa nova etapa da vida.
Ainda assim, é normal que alterações emocionais aconteçam.
Demonstre segurança
Mostrar aos filhos que você está seguro – mesmo que não esteja – é uma maneira de fazer com que eles também se sintam seguros e confiantes. Mostre que o vínculo emocional, amor e relação entre pais e filhos permanecerá intacto.
Mesmo assim, ainda é bem natural que – principalmente os pequenos – se sintam angustiados logo após a separação dos pais. Por outro lado, os irmãos mais velhos podem ser apoio e referência importantes. Principalmente na hora de explicar o que está acontecendo.
Para eles, é ainda mais importante que você os ajude a entender de forma tranquila e saudável toda a situação. O laço sanguíneo ou afetivo entre irmãos é bastante recomendado nesse tipo de circunstancia.
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Mudança de comportamento
“No processo do divórcio ou da separação, os pequenos podem manifestar importantes mudanças de comportamento. Muitas vezes, são um alerta ou uma tentativa de se aproximar seus pais.
Isso está intimamente ligado a uma das emoções negativas mais poderosas que todos os seres humanos têm: a culpa. Se uma criança se sente culpada pelo divórcio dos pais, ela pode apresentar diferentes comportamentos compensatórios, ou até lesionar a si mesma.”
No fim das contas, é uma situação difícil e complicada. Para todo mundo. Ainda assim, por mais difícil que seja, é de responsabilidade dos adultos fazerem com que essas mudanças afetem as crianças da maneira mais branda possível.
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Fonte: A Mente é Maravilhosa