O ultrassom, também chamado de ecografia, é um exame de imagem. Basicamente, é realizado por um aparelho chamado transdutor, que, em contato com a pele, e não por cima de roupas, emite ondas sonoras criando uma imagem no projetor. É um exame não invasivo, tranquilo, e que ajuda a diagnosticar uma série de condições.
Feito rapidamente, o exame dura cerca de 30 minutos. Logo, em uma maca, o paciente realiza o exame. Em seguida, imagens em 2D e 3D são geradas, e após a consulta médica e com um radiologista, um laudo médico é gerado. Assim, em tons de cinza, é possível concluir e chegar a um diagnóstico se necessário.
Para que serve o ultrassom?
O ultrassom é feito como exame para diagnosticas uma infinidade de condições. Principalmente, é utilizado mensalmente para gestantes no acompanhamento do desenvolvimento do feto. Contudo, além dessa função, também auxilia no controlo e monitoramento dos demais órgãos, como a bexiga, vesícula, pâncreas, rins e até mesmo de ossos e articulações.
Para as mulheres, ainda tem uma função a mais: o monitoramento do sistema reprodutor. Assim, com o ultrassom endovaginal, após a primeira relação sexual feminina, é possível que se monitore o útero, ovários e colo uterino. Juntamente com o monitoramento, também é um meio de diagnóstico para uma causa comum entre as mulheres, a de ovários policísticos.
O exame, que ainda conta com a ajuda de um gel para melhor visualização, ainda é capaz de medir estragos internos, e localizar pedras e inflamações bastante evidentes nos órgãos. Logo, é possível ver o tamanho de sua importância.
Contudo, para cada tipo de ultrassom temos uma série de especificações de exame. Por exemplo, em exames ultrassonográficos das vias urinárias, em adultos, é necessário que duas horas antes do procedimento a pessoa tome de dois a cinco copos de água. Porém, já em crianças de até 7 anos, não é necessário a ingestão de nenhum líquido. Isso ocorre pois cada órgão tem uma maneira específica de se apresentar, e mudam com o crescimento humano.
O ultrassom em gestantes
Como mencionado antes, um dos principais usos do ultrassom é para o acompanhamento gestacional. Sua função é monitorar o desenvolvimento do bebê e garantir uma gravidez mais tranquila. O exame ainda monitora, conforme o desenvolvimento, o batimento cardíaco, movimento dos pulmões e consegue prever até o sexo do bebê.
Segundo a Organização Mundial de Saúde, são necessários pelo menos três exames durante a gravidez, um em cada semestre. Assim, a futura mãe garante seu bem-estar e de seu neném. Contudo, toda gravidez é diferente, e desse modo, é necessário sempre estar em contato com a obstetra ou ginecologista para garantir que, de fato, todos os exames necessários serão feitos.
O ultrassom prejudica o bebê?
O ultrassom não causa nenhum mal para o bebê, pois trabalha apenas com frequências sonoras. Inclusive, também não apresenta nenhum perigo para a futura mamãe.
Com tecnologias mais avançadas, atualmente é possível verificar se existe alguma malformação. Logo, algumas síndromes, como a Síndrome de Down, e outras deficiências genéticas se apresentam. Também é possível verificar casos mais graves, como a acefalia do feto. Contudo, ainda é bastante restrito, sendo que apenas 10% dos casos são detectáveis.
O ultrassom em trimestres
No primeiro trimestre, 1° a 12° semana, é indicado que seja realizado mais ao seu final, em seu último mês. Certamente, é feito para verificar as condições da gravidez, e se é possível, de forma saudável, dar continuidade a ela. Ademais, também é visto nesse momento se a gestação é única, ou gemelar (mais de um feto).
É a partir da 11° semana que, também, é possível começar a verificar qual o sexo do bebê. Inicialmente, é nessa semana que começa a ocorrer a diferenciação das genitálias, e assim, quanto mais tarde na gravidez estiver, mais confiável é o resultado. Porém, também depende da experiência do profissional o sucesso da resposta.
Já no segundo trimestre, 13° a 26° semana, com o feto mais desenvolvido, que se começa a ver, de fato, a questão do desenvolvimento embrionário. Assim, verifica-se o coração, pulmão, circunferência da cabeça, se o crescimento está de acordo com o necessário. Em soma, também é verificado a condição das malformações e possíveis problemas.
No último trimestre, 27° a 40° semana, são verificadas as condições para o parto. Assim são vistos tópicos como a composição da placenta, quantidade de líquido amniótico, bem como a posição do bebê.
O que fazer se o ultrassom apresentar anomalias
A função do ultrassom é justamente monitorar o desenvolvimento do bebê e garantir a saúde da futura mãe. Assim, caso o exame apresente algum diagnóstico inesperado, não é necessário de desesperar.
De início, é feito exames posteriores para a confirmação do ocorrido. Se confirmado, é necessário entrar em contato com a obstetra ou ginecologista para que, com calma e segurança, pensem nos próximos passos. Afinal, com antecedência, é possível planejar os passos antes do nascimento, e até mesmo após, para saber lidar com futuras situações.
Contudo, em alguns casos, ainda é possível que sejam feitas cirurgias no bebê ainda durante a gestação, dentro da barriga da mãe. Por exemplo, em casos como bloqueios de vias aéreas e sanguíneas. Ainda assim, alguns casos, como cardíacos, tem inclusivo tratamento medicamentoso.
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Fontes: Saúde CordVida Ceu Diagnósticos
Fonte imagem destacada: Ceu Diagnósticos