Contracepção de emergência ou pílula do dia seguinte, é um método eficaz contra a gravidez que pode ser eficaz até 72 horas após a relação sexual.
Utilizada como uma alternativa para casos emergenciais, ela não deve tornar-se um hábito e sim utilizada quando o sexo é realizado sem algum método contraceptivo ou na falha destes.
Sendo um método de emergência, a recomendação médica é de uma dose ao ano, para com isso evitar os efeitos colaterais do uso excessivo do produto.
Usada de maneira correta, seus efeitos colaterais logo após o uso costumam ser enjoo, cansaço e dor de cabeça, além de alguns dias poder ocorrer, como:
- Sangramento vaginal de forma pequena
- Menstruação sendo antecipada
- Diarreia
- Dores nas mamas
Como funciona a pílula do dia seguinte
Como já explicamos nessa outra matéria aqui (clique para relembrar), a pílula do dia seguinte não é abortiva e funciona de uma maneira muito simples no organismo.
Ela, basicamente, impede a fecundação que possa ocorrer após uma relação sem proteção, evitando assim uma gravidez indesejada.
Mas, resumindo, quando é absorvido pelo organismo, esse medicamento:
- Descama o útero, impedindo assim a instalação do óvulo fecundo;
- Diminui os movimentos das tubas uterinas;
- O óvulo não é liberado, pois ela atua impedido.
Pílulas do dia seguinte e seus tipos
A pílula do dia seguinte pode ser adquirida nas farmácias ou pela internet, sendo que não há a necessidade de receitas, entretanto, seu uso deve ser sob orientação médica.
Existem, basicamente, dois tipos desse medicamento:
- As que tem em sua composição a progesterona, contendo apenas uma pílula
- As que tem em sua composição estrogênio e levonorgestrel, contendo dois comprimidos que devem ser tomados intervaladamente no período de 12 horas.
No Brasil, as marcas mais conhecidas no Brasil são: Postinor, Uno, Neodia e Prozato Uni, Pilem, Levonorgestrel, NorlevoSendo e Diad.
Mas não é porque a pílula do dia seguinte é tão fácil de se adquirir que ela deve ser usada indiscriminadamente, como já dissemos. Ela é muito útil para evitar uma gravidez, entretanto, deve considera como último recurso, já que existem outros métodos anticonceptivos menos nocivos ao corpo e de uso diário.
Verdades sobre a Pílula do dia seguinte
Esse medicamento embora de livre acesso e fácil consumo, alguns pontos ou verdades devem ser destacados:
1. Ela não causa infertilidade;
2. A pílula do dia seguinte não afeta o uso de anticoncepcionais, ou seja, o uso da cartela deve ser seguir normal;
3. É possível engravidar tomando a pílula, embora a chance seja reduzida, isso pode ocorrer especialmente quando:
. Não tomada nas primeiras 72 duas horas, após o ato desprotegido;
. Com o uso de antibióticos;
. Se no período de 2 horas após o consumo, ocorra vômitos e diarreia;
. Se tomada várias vezes ao mês.
4. Ela pode fazer mal se tomada mais de 2 vezes ao mês, podendo ocasionar o aumento do câncer de útero e mama, embolia pulmonar e trombose;
5. Ela é distribuída de forma gratuita na rede pública de saúde;
6. As contraindicações em face ao uso da pílula do dia seguinte variam de pessoa para pessoas, sendo que, mulheres que sofrem de hipertensão, doenças no sangue, obesidade mórbida e problemas vasculares, podem ter maior risco de o medicamento não funcionar, além de possíveis complicações decorrente das doenças;
7. Dependendo do ciclo menstrual a pílula pode adiantar ou atrasar a menstruação, além de também poder alterar a quantidade e cor da menstruação;
8. Segundo especialistas a pílula do dia seguinte é menos eficaz nos períodos férteis.
9. A pílula não tem atuação contra doenças sexualmente transmissíveis;
10. Sua eficácia é 15 vezes menos que o anticoncepcional diário;
E então, cara leitora, você sabia essas “verdades” sobre a pílula do dia seguinte? Aliás, você já usou esse medicamento? Tinha consciência de como ele deveria ser usado para funcionar? Não deixe de nos contar nos comentários!
Agora, falando em métodos contraceptivos, se você toma ou está pensando em começar a tomar pílula, não deixe de conferir: 3 pílulas anticoncepcionais que aumentam os riscos de trombose.
Fonte: Minuto saudável, Viva Bem, Saúde