O que acontece com uma mulher que toma viagra feminino? Essa pergunta, embora esteja prestes a ser respondida a você, causou grandes polêmicas há alguns meses, quando o popularmente o remédio Flibanserin, comercialmente chamado Addyi chegou às farmácias americanas.
Como o próprio nome sugere, o viagra feminino foi criado para cumprir objetivos similares à já conhecida pílula azul masculina, mas tem suas peculiaridades. Enquanto o viagra comum age na hora e desperta a libido masculina, a pílula rosa, voltada para o público feminino não tem efeito imediato e foi criada para ser ingerida diariamente, como um tratamento para mulheres cujo desejo costuma estar em baixa na maioria do tempo.
Mas, será que o viagra feminino funciona mesmo? Será que ele acarreta efeitos colaterais? Essas e outras perguntas foram respondidas pela Universidade de Amsterdã, que durante oito estudos testou o medicamente em mais de 8 mil mulheres.
Resultados decepcionantes
O resultado, pelo menos para os cientistas, foi decepcionante. Segundo eles, o tal viagra feminino está longo de funcionar como o esperado e, embora aumente a libido depois de um tempo de uso, esse incremento é sutil demais para ser considerado uma boa notícia.
Os estudos, que foram divulgados pela publicação científica The Journal of American Medical Association (JAMA), mostraram que o remédio nem ao menos aumentou o desejo das voluntários ou a quantidade de relações satisfatórias para as mulheres. Aliás, para não sermos muito pessimistas, em média, houve meia relação a mais mensalmente, depois do uso do viagra feminino.
O pior de tudo é que nem todas as mulheres que testaram o medicamento se sentiram bem durante o uso. Algumas relataram efeitos colaterais como tonturas, náuseas e fadiga excessiva.
E você, teria coragem de experimentar ou incentivar alguém a testar o viagra feminino?
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Fonte: Bolsa de Mulher