O humorista Whindersson Nunes fez um relato chocante no lançamento de sua biografia, “Vivendo Como Um Guerreiro”. No livro, Whindersson revela luta contra as drogas, bem como o fato de que já usava substâncias ilícitas muito antes de conhecer Luísa Sonza. Nesse sentido, tudo teria acontecido antes da metade de 2017. Assim, em passagens emocionantes, o comediante revelou ter vivido momentos difíceis lutando contra a influência das drogas.
“Penso na vida que tantas vezes escapuliu de mim pela complexidade que é a minha vida“, começou ele em determinado pedaço da biografia. “Como eu nunca escondi nada do que vivi, do que sofri, houve um período muito duro da minha vida em que eu não conseguia ficar sem as drogas. Teve um mês, quando o relacionamento com a Luísa terminou, que eu fiquei sem chão. A Luísa era uma menina que tinha muitas dúvidas na vida. Eu me via um pouco nela. Eu via que ela tinha futuro e, ao mesmo tempo, achava que ela precisava de ajuda.”.
Nesse sentido, os relatos em que Whindersson revela luta contra as drogas e passagens sobre Luísa Sonza estão no último capítulo do livro, “Fim de Conversa”. Além disso, ele afirma que a cantora, com quem se casou em 2018 e se separou em 2020, não teve a menor culpa de seu vício. Assim, de acordo com o humorista, chegou até a cogitar uma internação para se ver livre das drogas.
Whindersson revela luta contra as drogas em sua biografia
“Eu a conheci em 2017. No dia em que eu encontrei a Luísa, eu estava virado de droga, não estava bem, estava em busca do que eu não sabia. Eu vinha de outro término, enfim, essa área da vida eu não domino mesmo, como podem perceber. Quando a vi, pela primeira vez, eu a vi no efeito da droga. Eu a vi meio que brilhando. Foi o começo de uma viagem. Uma viagem de alguém que tem um instinto de professor. Eu queria passar tudo para ela. Eu queria que ela desse certo na vida”, contou ele sobre Luísa.
Por outro lado, o humorista também comenta: “Quando acabou com a Luísa, eu também tive o meu penhasco”, escreveu ele em referência à música “Penhasco”, de Sonza. Seja como for, a biografia está recheada de passagens sobre a ex, bem como questões íntimas e difíceis sobre sua relação com as drogas.
Em seguida, Whindersson reflete: “A minha forma de lidar com essas situações é muito minha. Eu falo com o silêncio. Eu falo com o recolhimento. E, às vezes, falo errado. Reconheço que errei. Que as drogas foram me destruindo. Quando acabou com a Luísa, era o comecinho da pandemia. Estar sozinho, não sair de casa, me levou a uma viagem que não é uma boa viagem. Sem saber o que fazer, na minha cabeça, para terminar a viagem, eu tive que terminar do jeito que eu comecei. E, dessa vez, foi muito pior”.
Humorista revelou usar drogas sintéticas
Da mesma forma, em seu livro, Whindersson comentou sobre seu uso indiscriminado de drogas sintéticas, como ecstasy e LSD. Nesse sentido, os relatos para os fãs são fortes. “Não havia mais intervalo entre as drogas. Eu acordava e desacordava para a vida. Eram drogas e mais drogas tentando estancar sei lá o quê. Um mês. Um mês, e eu tenho a certeza de que não foi a Luísa a culpada. E não foi por ela que eu me lancei nesse abismo. Foi por mim. Foi por um buraco dentro de mim. Pela ausência das certezas da minha vida.”.
Por fim, ele desabafa sobre o pânico que as substâncias lhe causavam. “O foco da minha vida virou nada, nas noites que não amanheciam. A sensação, às vezes, era de um descolar da alma do corpo. E o nada me fazia companhia. As drogas aumentaram as minhas paranoias. Medo das violências, medo das invasões da minha vida. E o pânico. Meu Deus?! Não desejo isso para ninguém. Meu cérebro derretendo. Minhas noites ‘indormidas’, virando de um lado para outro. Acusando o chão de não me caber. Tudo muito sofrido.”.