Escolher vinho pode não ser uma tarefa simples para iniciantes, mas a verdade é que a bebida é sempre bem-vinda em qualquer ocasião. Seja em um jantar romântico, um almoço em família ou até mesmo em uma noite apreciando a própria companhia. O vinho é sempre um ótimo companheiro.
Mas, como saber qual é o melhor vinho? O preço influencia? Qual a uva adequada? Aquelas centenas de rótulos que encontramos nas cartas de vinho das adegas e nos restaurantes podem assustar quem está começando.
Quem é muito amador, pode até ter medo de se aventurar a ir as compras do produto. Isso por que o medo de passar vergonha pode ser maior que a vontade de beber um bom vinho. É por isso que viemos te ajudar, e listamos algumas dicas para não passar feio.
Confira 6 dicas para escolher vinho:
1 – Ocasião
Cada ocasião exige um vinho diferente. Os que são recomendados para beber em um dia de muito calor à beira da piscina, por exemplo, podem não ser os mesmos sugeridos para um jantar de negócios.
Vinhos brancos, rosés e espumantes são muito associados ao verão e celebrações. Os tintos bastante consumidos em dias mais frescos e acompanhados por refeições e os doces e licorosos sempre combinados à sobremesas.
2 – Local
Na sua cidade haverá uma loja especializada em vinhos ou uma importadora. Você irá encontra-las para não cometer erros. Outras opções são grandes redes de supermercados ou lojas pela internet. Algumas possuem adegas que são bem cuidadas e oferecem vinhos de qualidade.
É essencial que o comerciante seja cuidadoso com a limpeza do local, além do armazenamento e exposição do produto, para preservar os vinhos e assegurar que eles envelheçam com saúde.
3 – Aparência
A aparência é essencial para saber se a qualidade é boa. Por isso, verifique os seguintes tópicos:
- O estado de conservação da cápsula e da rolha;
- A superfície da rolha em relação ao bico da garrafa, pois não pode ultrapassar;
- Rachaduras na garrafa;
- Quantidade de líquido na garrafa, não podendo ter muito espaço;
- Cor da bebida, menos amarelado.
4 – Pontuação
Geralmente elas são dadas por um especialista (ou um grupo). E pode acontecer do seu gosto para vinhos não combinar com o gosto destas pessoas. Um outro problema é que pontuações altas acabam sendo motivo para elevar o preço do produto. As mais comuns são:
- RP – Robert Parker
- DS – Guia Descorchados
- JR – Jancis Robinson
- DEC – Revista Inglesa Decanter
- ST – Stephen Tanzer
- GR – Gambero Rosso
- WS – Wine Spectator
- WE – Wine Enthusiast
- W&S – Wine & Spirits
5 – Leitura do rótulo
O rótulo é o comprovante de qualidade, e origem do vinho. Por isso é de extrema importância que você verifique isso na hora de comprar.
Lá você irá ver a uva usada, e de que país, podendo escolher a seu sabor e preferencia, a região de origem, a safra, a maturação e o envelhecimento.
6 – Preço
Vinhos muito baratos, abaixo de 30 reais, indicam que foram elaborados através de processos e equipamentos igualmente simples, geralmente feitos em grande quantidade e para consumo despretensioso. Além disso, dificilmente é feita a seleção de uvas, o amadurecimento em barris de carvalho, o repouso do produto nas caves, entre outros processos que visam maior qualidade.
Por último, ele pode ter passado seu tempo correto de consumo. Portanto não é vantajoso comprar vinhos tão baratos.
Uma média de preço que dificilmente dará erro, será acima de 70 reais. Mas, caso a grana esteja curta, pesquise! É possível encontrar preços promocionais e ótimos vinhos entre R$ 35 e R$ 50, por exemplo. A internet pode ajudar bastante na hora de fazer sua escolha
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Fonte: Vida e Vinho