Salvo os elementos da natureza, os tons de azuis que conhecemos hoje são fabricados sinteticamente, incluindo o azul royal. Mas quando foi que isso começou? Bem, a princípio o “azul egípcio” foi a primeira cor produzida sinteticamente. Surpreendentemente, isso aconteceu lá pelos idos de 2.200a.C., mais ou menos ao mesmo tempo em que as Pirâmides do Egito foram construídas.
Para chegar nesse tom, os egípcios misturavam calcário, areia e algum mineral composto de cobre, por exemplo a malaquita. A mistura era aquecida em uma temperatura de 800ºC a 900ºC. Tendo como resultado um vidro azul opaco, que podia ser esmagado e misturado com colas ou clara de ovo. Assim, dando origem a uma cerâmica ou tinta mais duradoura.
Mas esse era um processo complexo e que facilmente podia dar errado. Dessa forma, à medida que foram sendo descobertas novas maneiras de sintetizar outros tons de azuis, esse método foi esquecido.
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O azul royal e a nobreza
Durante séculos a cor azul foi associada à nobreza. Certamente, uma explicação do porquê pintores como Rafael a utilizavam para retratar a imagem da Virgem Maria.
Na Antiguidade, o custo do lapis lazuli [pedra afegã da qual era retirado o pigmento azul] por muito tempo esteve páreo a páreo com o preço do ouro. Como resultado do alto custo da importação da pedra do Afeganistão para o Egito, os egípcios desenvolveram seu próprio pigmento sintético.
Os tons escuros de azul se faziam presentes na decoração de templos bizantinos e ilustrações de páginas do Alcorão, visto que acreditava-se que o azul era a cor favorita de Maomé.
Já nos anos 1950, o pintor neodadaísta Yves Klein criou uma tonalidade de azul escuro que se tornou sua marca registrada. Eventualmente, o azul klein (ou azul royal) fez muito sucesso no mundo artístico do pós-Segunda Guerra Mundial.
[…] o azul não tem dimensões. está além das dimensões, enquanto as outras cores, não… Todas as cores despertam ideias associativas específicas, psicologicamente materiais ou tangíveis, enquanto o azul sugere o oceano e o céu, que são, na verdade, a natureza visível do que há de mais abstrato.” – Yves Klein
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Azul Royal
Existem 111 tons de azul classificados. Entre elas está o azul royal, uma cor vibrante e escura. Ele lembra muito a cor das tintas de caneta. Não à toa também é chamado de Bic ou Klein, como vimos acima.
– Na moda
O azul royal é uma cor quente, muito usada no verão. A fim de fazer alusão ao azul intenso dos mares caribenhos. Se tornando uma proposta iluminadora com requinte e sofisticação.
Seja só o azul, seja estampado em folhagens ou padronagens listradas, o azul royal remete aos oásis e paisagens paradisíacas do Caribe. Reforçando ainda mais a tendência da estação.
Inspiração
Você sabia que o azul é a cor favorita de 45% das pessoas no mundo? O que não é para menos, aliás, essa cor simboliza a paz, a realização espiritual, tranquilidade, amizade, confiança, fidelidade e integridade.
Além disso, também é a cor de todas as virtudes intelectuais, por exemplo a sabedoria, inteligência, ciência, controle, concentração e independência.
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Enfim, o que você achou dessa matéria? Aliás, aproveite para conferir também: Esmalte azul – 7 tonalidades para arrasar com a cor.