A ideia de ser mãe nem sempre está nos planos de todas as mulheres momentaneamente, e o acesso a opções da não maternidade é uma das constantes buscas femininas.
Uma dos métodos mais populares é a laqueadura. O procedimento, entretanto, pode não ser acessível à todas as mulheres.
Mas o que é a laqueadura?
Laqueadura é um processo cirúrgico contraceptivo que impede a gravidez. Basicamente, o que acontece, o desligamento das trompas de Falópio, impedindo a passagem dos espermatozoides.
O procedimento é previsto em lei, mas só pode ser feito se a mulher tiver mais de 25 anos e dois filhos ou mais. Caso seja casada, os dois devem estar em comum acordo com o procedimento.
É possível engravidar após fazer laqueadura?
Apesar de ser uma esterilização voluntária definitiva, antes de fazer o procedimento a mulher deve estar esclarecida sobre tudo, principalmente de que a laqueadura pode falhar. De cada 300 mulheres que fazem, uma pode falhar.
Dependendo da técnica usada é possível engravidar após ter feito o rompimento das trompas, mas as chances são limitas, já que as trompas são cortadas ou amarradas, evitando a passagem do espermatozoide para o óvulo.
Laqueadura é reversível?
Caso a mulher se arrependa de interrompido o fluxo nas trompas, há a opção de reversão. No entanto, não há sucesso em todos os casos.
O processo consiste na recanalização. Basicamente, o que acontece é a religação das trompas, permitindo que a gravidez seja possível normalmente.
Segundo especialistas, só existe um tipo de laqueadura considerada irreversível: esterilização por histeroscopia.
Para que aconteça, fibras de polietileno são implantadas nas trompas da mulher, estimulando o crescimento de tecidos cicatricionais ao seu redor. Em três meses o tecido se infiltra no dispositivo e fecha completamente as tubas.
Caso deseje engravidar após este procedimento, a mulher deve procurar meios como fertilização In Vitro. Então se você está pensando em fazer laqueadura, procure um médico e tire todas as suas dúvidas.
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Agora, aproveitando o tema, confira ainda: Casos em que a mulher acha não ter risco de engravidar, mas está errada.
Fontes: Minha Vida, Destak, Gineco, Médico Responde