Um dos maiores erros que as mulheres podem cometer em toda vida é fumar na gravidez. Isso porque a nicotina e outras 4 mil substâncias tóxicas presentes no cigarro passam a prejudicar não somente a saúde dela, mas também a do bebê. Aliás, esse hábito chega a colocar essa vida inocente em risco.
De acordo com especialistas, embora muita gente acredite se tratar de um exagero, fumar na gravidez é horrível. Os componentes do cigarro acabam reduzindo a quantidade de oxigênio e nutrientes que o feto recebe.
Isso porque toda a alimentação e respiração da criança, durante a gestação, depende do que o corpo da mãe é capaz de oferecer. Como você já viu nesse outro post, grande parte disso é função do cordão umbilical.
Quando se trata de uma mãe fumante, toda nicotina consumida também chega ao organismo da criança, que pode nascer com sérios problemas devido ao hábito de fumar na gravidez.
Conforme a Organização Mundial de Saúde (OMS), além de deformações físicas e de um desenvolvimento mais lento, bebês de mães fumantes também podem sofrer com sérias complicações no pulmão, no coração e até mesmo no cérebro.
Isso, claro, sem contar o grande risco do aborto. Médicos em todo o mundo alertam que o tabagismo durante a gestação pode levar o bebê a falecer ainda dentro do útero, especialmente nos primeiro meses de gravidez. Nessa fase a criança ainda é frágil e está formando o que há de mais básico em seu organismo.
Mas as complicações não param por aí. Na lista que você acompanha abaixo estão outras tristes consequências que podem afetar o bebê, caso a mãe invente de fumar na gravidez.
Veja o que acontece se a mulher fumar na gravidez:
1. Aborto
Se a mulher fumar na gravidez, um dos riscos mais sérios que o bebê corre é o do aborto. Esse perigo é ainda mais sério durante os três primeiro meses de gestação, fase mais delicada desse ciclo , quando todo cuidado é pouco.
2. Peso e tamanho reduzidos
Se o bebê sobreviver aos três primeiros meses da gravidez e a mães continuar fumando, ele pode nascer com peso e tamanho bem abaixo da média. Pesquisas apontam que fumar um maço por dia, durante a gravidez, chega a consumir 227 gramas do peso do bebê. Isso pode comprometer bastante a saúde do recém-nascido.
3. Defeitos congênitos
Outro risco sério ao qual o bebê está exposto, se a mãe fumar na gravidez, é não passar por uma formação física normal. Defeitos congênitos são muito comuns quando as mães são fumantes, como lábio leporino, fenda palatina e assim por diante. Isso, claro, sem contar as deformações ou complicações nos órgãos internos.
4. Desenvolvimento cerebral comprometido
De acordo com especialistas, fumar na gravidez também pode causar efeitos permanentes no cérebro das crianças. Além disso, bebês de mães fumantes estão mais expostos a distúrbios de aprendizagem, a ter um QI abaixo da média e até mesmo a desenvolver problemas comportamentais.
5. Problemas de coração
Fumar na gravidez também pode ter um efeito direto no coração da criança, que pode nascer com problemas sérios.
Estudos desenvolvidos pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos apontam que o risco é de 20% a 70% maior que quando comparado às gestações de mães não fumantes.
Dentre algumas complicações mais comuns estão obstrução de saída do ventrículo direito, defeitos do septo atrial e assim por diante.
6. Complicações pulmonares
O bebê pode também nascer com pulmões mal desenvolvidos, incapazes de trabalhar por conta própria logo após o nascimento.
Além de sofrimento para a criança, esse tipo de problema pode ser sério e, na melhor das hipóteses, a criança vai passar os primeiros dias de vida ligada a um respirador, já que filhos de mães que fumam tendem a ter capacidade duas vezes menor que as demais crianças.
Mas isso também pode trazer reflexos para a vida toda. Médicos afirmam que fumar na gravidez pode garantir doenças respiratórias, mesmo mais tarde, na fase adulta.
E, se você ainda não estiver convencida de que a vida humana é frágil, precisa conferir essa outra matéria: Fotos revelam como é a gestação humana dentro do ventre.
Fonte: NHS, Jornal Ciência