Alec Baldwin, ator responsável por disparar o tiro que matou Halyna Hutchins no set do filme Rust, está sendo processado pelo chefe do departamento elétrico do longa. Da mesma forma, outros funcionários da produção tornaram-se alvo da ação judicial de Serge Svetnoy. Alec Baldwin é processado junto do diretor assistente Dave Halls e a armeira Hannah Gutierrez-Reed, e todos responderão na justiça. O caso surgiu inicialmente em publicação do TMZ na última quarta-feira (10).
De acordo com o eletricista Serge Svetnoy, o tiro disparado por Baldwin lhe causou grave sofrimento emocional após a tragédia. Além disso, Svetnoy ainda declara que o acidente foi uma negligência por parte do ator. Documentos obtidos pelo site revelam que a bala que atingiu Hutchins e o diretor Joel Souza também quase lhe atingiu. Serge foi uma das primeiras pessoas a socorrer a diretora de fotografia. O profissional a conhecia há 5 anos e a considerava uma boa amiga. Nesse sentido, ainda pede indenização e julgamento com júri.
No processo, Svetnoy alega que Alec Baldwin tinha o dever de lidar com cuidado com o revólver fornecido a ele por Dave Halls. Dessa forma, a equipe e o elenco estariam em segurança. “Este dever exigia que o réu Baldwin fizesse uma dupla verificação do revólver com Halls para garantir que ele não contivesse munição real”, diz o documento. “Este dever exigia ainda que Baldwin manejasse o revólver como se estivesse carregado, evitando apontá-lo para alguém”.
Ainda sobre o processo, a cena que Baldwin ensaiava no momento do tiro exigia que ele sacasse a arma e a apontasse na direção da câmera. Contudo, ela não exigia que ele puxasse o gatilho.
Alec Baldwin é processado por chefe eletricista de Rust
O documento do processo também afirma que Alec Baldwin foi negligente como produtor no filme Rust. Nesse sentido, acredita-se que tenham tentado economizar dinheiro contratando um número de funcionários para manusear as armas de fogo que não era suficiente. Da mesma forma, houveram outros problemas no set, como violação das normas da indústria. Inclui-se nisso recusa de pedidos de dias de treinamento das armas, falta de permissão para o tempo adequado do tiroteio e falta de envio de boletins de segurança.
O texto também comenta que a prática de tiro ao alvo, algo que ocorreu pouco antes da tragédia que matou Halyna Hutchins, era um caso “ultrajante”.