Minimalismo é, basicamente, aquele velho ditado “Menos é Mais”. O termo foi desenvolvido entre urbanistas e decoradores, que lançaram um novo estilo de vida. Viver com pouco passou a ser um jeito sofisticado. O essencial se tornou a base para evitar o consumo desnecessário.
Além de uma moda, essa teoria é uma forma de trazer uma crítica social. Através dos hábitos diários os minimalistas questionam o quanto gastamos dinheiro em coisas supérfluas e em como esse consumismo não nos gera a verdadeira felicidade.
O que prega o Minimalismo?
O termo “minimalismo” é atrelado a movimentos artísticos vindo, a princípio, do século XX. Podemos associar um pouco desse modo de vida a, por exemplo, o movimento hippie, porque eles também pregavam um certo desapego. A diferença, sobretudo, entre eles, é que os minimalistas não estão interessados em criar uma “sociedade alternativa”.
Essa luta contra o consumo vem de dentro das entranhas do capitalismo e não quer dizer diretamente parar de consumir, mas sim consumir com consciência e dentro do necessário. O economista alemão Max Weber é um dos embasadores dessa teoria.
Esse modo de viver, portanto, não passa de uma questão de expressão da arte e, principalmente, da comunicação. Os ideais se tornaram tão fortes que passaram a ser considerados um estilo de vida.
Tempo vs Coisas
Nessa filosofia de vida minimalista a questão do tempo é muito importante para quem segue as ideias. Ter tempo, sobretudo, é muito mais importante do que ter coisas, objetos. Essa teoria foi feita para que as pessoas passassem mais horas se dedicando a atividades prazerosas que gostam realmente de fazer.
Essa dedicação aos hobbies é consequência de uma vida simples. Portanto, se não há muitos objetos pelos quais se gataria mais tempo comprando, arrumando, limpando, organizando, o foco se torna outro e mais profundo. Além de se tornar mais feliz, o minimalismo ainda economiza dinheiro.
Como praticar o minimalismo de forma equilibrada?
1- Reconheça suas fraquezas
A princípio, o principal conselho é fazer um autodiagnóstico e identificar, sobretudo, quais são suas fraquezas. O autorreconhecimento é o ponta pé inicial para aderir ao estilo de vida minimalista. Depois de diagnosticados, o próximo passo é mudar os hábitos.
2- Mude seus hábitos
Dado o executado o primeiro passo, o segundo é tomar atitudes necessárias para promover a mudança de vida. A transformação pode partir do dia a dia, por exemplo, passe a reduzir os gasto desnecessários e repita isso por 84 dias seguidos.
Esse processo é importante para internalizar o método e, aos poucos, se adaptar ao estilo de vida. Mas, para que tudo isso aconteça é preciso persistência, perseverança e calma. Tudo no seu tempo.
3- Tenha consciência do que você compra
Com as atitudes tomadas a consequência é se tornar cada dia mais crítico em relação ao desperdício de dinheiro e tempo. Quando nascemos, nós perdemos o controle sobre nossas vidas e passamos a depositar essa ausência em objetos, ou em afazeres extras.
As perguntas exercitadas a todos os momentos que for gastar são: “Eu realmente preciso disso?”. Se caso houver uma dúvida sobre isso a resposta, com certeza, será não.
4- Aplique métodos eficientes
O desapego nessa etapa é importante, porque é a partir desse momento que se desentulha as coisas desnecessárias e abre espaço para outras coisas mais agradáveis. Isso não é só em relação aos objetos, mas se diz restito a vida e as atividades que prejudicam os seus resultados.
Depois disso, aproveite e desfrute-se, por fim, de uma vida mais leve e feliz. Passe a olhar para você mesmo com mais atenção e carinho.
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Fonte: bbc, evoluçãopessoal, Medium, Feliz com a Vida, Uai, Evolução Pessoal.
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