Quais seriam os horários certos para amamentar o bebê? A livre demanda tem sido um dos maiores questionamentos na hora de alimentar a criança. Algumas mães defendem a organização do cronograma da mamada, outras já acham melhor cultivar a amamentação livre. Mas, qual é a maneira mais correta para se adequar?
Mitos e verdade permeiam o universo da amamentação. Ambas as situações são corretas, mas a livre demanda oferece alguns benefícios a mais, principalmente nos primeiros meses de vida do recém-nascido. Centenas de observações são dirigidas a mulher neste período levantando questionamentos infinitos sobre as diversas condutas.
Mas, o importante mesmo é dar o leite materno, independente dos horários, e contribuir com o crescimento saudável do seu filho (a). O alimento é o mais nutritivo e contém inúmeros anticorpos necessário para fortalecer a imunidade e contribuir com o crescimento saudável da criança. Certo ou errado, a fonte de vida do bebê estará sendo deleitada pelo bebê.
O que é a livre demanda?
Sabe quando o bebê recém nascido começa a fazer movimentos e barulhinhos com a boca? Este sinal é sobretudo a vontade de mamar. A livre mamada obedece este sinais independente de quantas vezes sejam dados ao dia. A amamentação livre da criança é um dos critérios para estimular a sucção e elevar a saúde do bebê.
Portanto, o filho e a mãe não obedecem necessariamente o relógio e a caderneta de horários para amamentação. A orientação deste princípio é a fome. E a mãe, acima de tudo, dá prioridade ao reloginho da barriguinha do bebê. O objetivo da amamentação livre é promover saciedade no ritmo e na quantidade de leite disponível para mamar.
Quais os benefícios da amamentação livre?
A princípio, oferece o peite sempre que a criança demonstra querer mamar é importante para o estímulo de mão dupla. Primeiro, o bebê começa desde cedo a trabalhar a sucção e começa a ficar craque na mamada. Já as mamães tem a produção de leite cada vez mais intensas, porque o líquido vem com maior quantidade a cada amamentação.
Tirando as observações anteriores, a livre demanda oferece também saúde em dobro para a criança. É através do leite que se torna possível a absorção de vitaminas, sais minerais e anticorpos imprescindíveis no primeiro momento de vida da criança. Estima-se, em geral, a necessidade de 8 a 12 mamadas diárias para alcançar a saúde ideal.
Outro ponto não muito comentado é o estímulo de relação entre mãe e filho (a). A amamentação cria vínculos amorosa entre ambos e o bebê se sente seguro e bem acolhido para o resto de sua vida. O ganhos são imensos e devem sim ser levados em consideração quando o assunto é de benefício não só para o início da vida, mas para toda a sua jornada.
Dicas e recomendações
Algumas dicas podem melhorar ainda mais o hábito da demanda livre. Em primeiro lugar, quando for dar mama ao sei filho (a) espere que um dos seus seios esvazie para depois dar a outra. Sabe por que? Por causa da água! O leite vem carregado de água e é muito importante para manter o bebê sempre hidratado.
Uma dica para saber se ele (a) está precisando de água é analisar a moleira. Se ela estiver muito baixa é porque precisa de mais líquido ingerido. Ainda no assunto de manter uma mama até o fim é que o final do leite é poderosíssimo, pois contém bastante gordura e é essa substância que vai fazer com que a criança se sinta cheia e saciada.
Quando devo preocupar?
Calma, mamães! Preocupar é verbo constante na maternidade. Fiquem tranquilas quanto a amamentação, pois o leite já contém tudo que o seu bebê precisa para sobreviver e no modo livre demanda o teor de saúde aumenta ainda mais. Portanto, não há motivos para tanta apreensão.
No mais, siga a risca as consultas e vacinas para que não desenvolva nenhum problema futuro. E você também deve manter a sua saúde em dia e bem assistida, pois é parte fundamental no crescimento do seu filho (a). Aproveite cada momento e registre este tempo tão importante para a família.
Mitos sobre amamentação
Achar que o bebê só tem a opção de alimentar em horários específicos e engessados é um dos mitos da amamentação. Outra coisa que as pessoas sustentam, mas que não há nenhum fundamento é a dor. Não é comum sentir dor enquanto amamenta, as dores não devem ser naturalizadas durante o processo. Cuidado com essa afirmação.
Tirando isso, não se preocupe com a opinião alheia. Aliás, para não cair nessas falácias procure um pediatra, tire todas as dúvidas sobre a livre demanda, seja sincera quanto ao que vem sentindo durante a amamentação. Todo cuidado é pouco.
Por fim, leia mais sobre a saúde do bebê em Cólica em bebê – Causas, sintomas, tratamento e prevenção
Fontes: Nutricia, Mães de Peito, Pediatria Descomplicada,
Fontes de imagens: Mamãe Tagarela, Auchan, Yahoo, Notícia Preta, Loove, Febras GO