Popularmente conhecida como mancha senil, a melanose solar é o resultado advindo do efeito solar. É possível perceber a partir das manchinhas marrons que aparecem na pele. Normalmente, essas pequenas manchas aparecem na região de maior exposição ao sol como as mãos e a face, mas também podem vir a aparecer no resto do corpo.
O fato é que independente de onde, essa manchinhas incomodam e muito esteticamente falando. No entanto, o que quase todo mundo não sabe é que essas manchinhas podem ser tratadas e removidas através de procedimentos estéticos. Outra importante informação é que a melanose solar não é algo que aparece da noite para o dia. É preciso anos e anos se expondo ao sol para ela vir a surgir na pele. É por isso que sempre se bate na tecla: use protetor solar!
O que é a melanose solar?
A princípio, essas manchas solares têm 3 possíveis nomes: mancha senil, melanose solar ou letigo solar. Esse fenômeno é uma lesão benigna que surge através da exposição aos raios solares. Portanto, não subestime o poder da luz visível sobre a pele. O sol é responsável por inúmeras doenças de pele que podem alcançar vários níveis de gravidade.
As manchas de cor amarronzada são o resultado da superprodução da melanina estimulada pelos raios UV. É muito comum o aparecimento nas pessoas de idade mais avançadas, já que os idosos acumulam um tempo de exposição mais prolongado. Os lugares mais comuns de aparecimento são região da face, colo, dorso das mãos e nos braços.
Vale lembrar que as manchas que variam de cor castanha a marrom são mais recorrentes em pessoas com a pele clara. E é por isso que o cuidado deve ser redobrado na hora de sair ao sol. Todos os tipos de proteções são bem vindas nesse momento.
Sintomas e aspectos da melanose solar
Os primeiros indícios do aparecimento da melanose solar é basicamente as manchinhas de coloração castanha ou marrom. Outra indicação de melanose está na localização do aparecimento que costuma se manisfestar nas regiões do rosto, nos braços e antebraços e nos dorsos das mãos. Recorrentemente, elas são bem pequenas, mas podem chega a alcançar cerca de 2 cm.
Para descobrir do que se tratam as manchas é preciso passar exames e realizar os diagnósticos iniciais. O importante, a princípio, é descobrir se as manchas não são provenientes de um câncer de pele. A dúvida é gerada porque ambas as situações são resultado de exposições prolongadas ao sol e possuem características similares. Descartada essa opção, o médico irá receitar um método de tratamento mais adequado para o seu perfil.
Como evitar?
Convenhamos, é muito incômodo ter essas manchinhas de melanose solar na pele. Portanto, o melhor mesmo é evitar o seu surgimento e isso requer muita disciplina. Os fotoprotetores são os principais amigos contra as manchas sinis. Passar protetores solaras de fatores adequados para sua pele vai com certeza evitar esse mal. Assim, com o tempo, sua pele permanecerá saudável e protegida.
A tecnologia tem desenvolvido cada vez mais protetores eficientes para proteger a pele. Um exemplo disso são os protetores solares com colorações semelhantes as da pele. No entanto, antes de usar, saiba bem qual o seu tipo de pele para não errar na hora de escolher o seu tom. Outra dica é que as peles oleosas precisam de produtos secos e sem a presença de óleos.
Outra forma de manter-se longe dessa doença é usar e abusar de protetores externos. Dentre eles, o chapéu é um ótimo objeto de proteção que mantem o rosto longe nos raios solares. Além disso, para a região dos braços, podemos utilizar de roupas com mangas compridas. E, por mais calor que faça, o sacrifício é válido, pois os danos solares serão muito mais desagradáveis no futuro.
Tipos de tratamento
Atualmente, a boa notícia para quem tem melanose solar é que graças a tecnologia existem vários tipos de tratamentos. Portanto, seja a laser, ou por meio de procedimentos químicos, como o peeling, as manchinhas serão suavizadas. Mas, o importante é lembrar que o dentre todos os procedimentos a seguir, a prevenção é mais adequada.
Jato de Plasma
O equipamento usado para tratar as manchas solares a partir do jato de plasma é chamado de eletrocautério. Por meio de um jato aplicador um gás ionizado, e carregado de elétrons, é impulsionado sobre a região das manchas. O que acontece durante o procedimento é a despigmentação do local. Sobretudo o calor é o principal fator que alcança as camadas mais superficiais da pele, sem provocar nenhum dano considerável.
Do mesmo modo, juntamente com o gás, partículas de colágenos vão sendo depositadas na pele para ajudar na cicatrização. Nesse sentido, a eficácia desse tipo de tratamento tem sido tão perfeito que o procedimento se popularizou no meio da estética. Portanto, logo depois de 7 dias pode-se ver o resultado, mas alguns cuidados básicos, como evitar exposição ao sol e usar protetores solares devem enfim serem mantidos.
Luz Intensa Pulsada e Laser
A princípio, outra opção de remoção da melanose solar é o tratamento via luz intensa pulsada a laser. Além de retirar as manchas, o procedimento aumenta em 50% a quantidade colágeno na pele. E como já vimos anteriormente essa substância é primordial para estimular o processo de cicatrização. O principal efeito curativo é a oxigenação do sangue por meio de vasos sanguíneos.
Por fim, em consequência ao tratamento, as manchas escuras irão aparecer com tempo, por isso é importante sempre intervalar as sessões. Essa pausa dará a sua pele o mínimo de tempo para de auto-recuperar. O tempo deve ser de 3 a 4 semanas até o próximo procedimento. No mais, seguindo direitinho as regras durante o tratamento é só aproveitar o resultado na pele.
Peeling químico
Como as manchas também se resultam do envelhecimento, o peeling químico é perfeito para o tratamento. Este tratamento estético é feito através de ácidos aplicados na pele bem na região da melanose solar. A partir da aplicação ocorre o estímulo da descamação da pele. Com isso, ao sair as camadas de pele as manchas também são retiras e com isso novas células nascem. Isso irá, afinal, renovar o aspecto da pele.
Crioterapia com nitrogênio líquido
Antes de tudo, saiba que a crioterapia nitrogenada é feita através do frio intenso. As lesões são congeladas ao lançarem o gás nitrogênio na pele. Isso mesmo, a baixa temperatura é tão grande que as células da mealanose morrem. Contudo, não deixa de ser um processo agressivo e, consequentemente, após as sessões, é possível que nos a pele fique avermelhada, inchada e talvez um pouco dolorida.
Cauterização química
Nítrico, fenol, tricloroacético parecem até nomes de outro planeta, mas não são. Esses são os ácidos usados na cauterização química. O procedimento com esses componentes atuam na destruição das lesões solares. Com as células mortas, o dias seguintes se apresentam com escurecimento e descamação da região. Vale avisar que é possível sentir ardência e haver vermelhidão no local, portanto digo e repito: o melhor remédio é a prevenção.
Por fim, leia mais sobre os dados solares em Luz visível, o que é? O que causa na pele e como se proteger
Fontes: Biomedicina estética, Tua Saúde, Pró Corpo, Dermo Saúde, Emmanuel França, Clínica Leger, Uaaau, Sociedade Brasileira de Dermatologia, Dermagrupo, vix,
Fontes de imagens: Revista Hype, Cantinho do Vídeo, Lídia Gusmão, Josy Sasaki, Portal Bio Cursos, Erica Reis, Criare Estética, Clínica Bergmann, Ana Elisa Brito Vilibar