A depressão é um distúrbio que gera grande tristeza, falta de ânimo, desinteresse generalizado e mudanças de apetite (perda de apetite ou aumento). Dependendo do estágio da doença, pode haver também pensamentos suicidas.
É importante importante buscar por ajuda médica caso os sintomas da depressão sejam notados. Existem várias maneiras da doença se apresentar e também várias formas de trata-la.
Independente da causa ou do tipo de depressão, o importante é buscar tratamento médico. Isso porque quando a doença não é tratada, ela vai progredindo silenciosamente.
É nesses casos de progressão que o indivíduo pode chegar a um quadro de depressão profunda. É nesses casos que as tentativas de suicídio são mais comuns.
Conheça os sintomas de depressão e como tratá-la
1 – O que causa a depressão?
A depressão não é causada por um motivo específico e isolado. São vários os fatores que podem levar a crises depressivas. Alguns deles são: abusos, conflitos internos ou externos (com a família, por exemplo), morte de alguém próximo ou abuso de substâncias.
A genética é também um fator de risco. Os genes dos pais podem passar para os filhos e isso aumenta as chances de o indivíduo desenvolver a depressão. Principalmente caso ele passe por algumas das situações que descrevemos acima.
Problemas pessoais, doença graves e eventos grandiosos também podem levar a quadros depressivos. Além desses sintomas emocionais, algumas vezes os sintomas também são físicos. Dor de barriga, azia, má digestão, dores de cabeça e no corpo são alguns deles.
2 – Quais são os tipos de depressão que existem?
Como dissemos, a depressão é um distúrbio e por isso tem vários níveis e também formas de se classificar. Existe um tipo que é classificado como depressão bipolar. Sabe aquela história de que nem sempre a pessoa depressiva só vive triste? É basicamente isso o que acontece nesse quadro clínico, a pessoa tem momentos depressivos e de tristeza, mesclado com momentos de extrema euforia.
A distimia é um outro tipo de quadro depressivo, dessa vez crônico, podendo durar por até 2 anos. Nesse caso a pessoa se sente desesperançosa, perde o interesse em atividades diárias e tem baixa produtividade. São pessoas extremamente críticas e vivem reclamando.
A depressão atípica causa um estado de extrema melancolia, sentimento de inutilidade e de tristeza. Nesses casos há um aumento do sono e o indivíduo se torna apático.
Existe também um tipo de depressão momentânea, chamada de sazonal. Esse tipo é mais comum na época do inverno ou próximo de datas específicas que causam grande estresse.
E por fim, a depressão pós parto que é ocasionada por conta da grande alteração hormonal causa pelo fim da gravidez. Alterações de humor e crises de choro são alguns dos sintomas. No entanto, há casos em que as mães sentem isso de forma mais intensa e é aí que ocorre a depressão pós parto.
3 – Quais são os sintomas?
Os sintomas da depressão podem parecer muito corriqueiros e por isso, as vezes passam despercebidos. No entanto é preciso estar atento. Se você estiver sentido alguns dos sintomas abaixo, por boa parte do dia já há algum tempo (mais de 2 semanas), pode ser que você esteja sofrendo de depressão. Confira alguns dos sintomas de depressão:
- Sentimento de tristeza, ansiedade e vazio persistente;
- Inquietude
- Desesperança ou pessimismo
- Dificuldade de concentração ou de toma decisões
- Lentidão para falar e se movimentar
- Dificuldade para dormir ou para acordar
- Sentimentos de culpa ou inutilidade
- Perda de interesse na vida, no hobbies e atividades do dia a dia
- Irritabilidade
- Dores de cabeça, cólicas ou problemas digestivos sem motivo claro, aparente
- Fadiga
- Alterações de apetite
- Pensamentos de morte ou tentativas de suicídio
4 – Como e onde buscar ajuda?
Se você perceber que pode estar com depressão, a atitude correta é procurar um médico de imediato. Você pode buscar por um psiquiatra ou psicólogo. É importante que durante a consulta você descreva exatamente tudo o que está sentido, dessa forma o médico conseguirá fazer um diagnóstico preciso.
O médico pode ainda indicar a realização de exames de sangue ou neurológicos, uma vez que quadros depressivos podem ser detectados também por conta da atividade cerebral e de nossos neurotransmissores.
Para o tratamento o médico pode indicar remédios ou a psicoterapia, ou até mesmo os dois. Muitas pessoas tem preconceito com os medicamentos indicados para o tratamento da depressão e chegam a dizer que funcionam como drogas para provocar um estado de alegria frequente. Mas na verdade os medicamentos agem no cérebro para ajudar no bom funcionamento dos neurotransmissores e de todas as substâncias envolvidas nesse processo.
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Fonte: Minha Vida, Vittude.
Imagens: Alto Astral, Holiste, Psicologia Viva, Vittude, Grupo Genera.