O Carnaval vem se tornando uma das maiores polêmicas dos últimos tempos nos grandes centros. Afinal, decidir se a celebração vai ou não acontecer é um enorme impasse dos chefes públicos há alguns meses. Seja como for, a discussão ganhou outro episódio na última quarta-feira (12). Afinal, a polêmica sobre desfiles de Carnaval segue firme e forte, levantando opiniões de todos os lados. Na quarta-feira, um grupo de agremiações que desfilariam no Sambódromo do Anhembi, em São Paulo, cancelou seus ensaios técnicos para o final de semana.
Antes de mais nada, acreditava-se que, a princípio, escolas como Nenê de Vila Matilde, Camisa Verde e Branco, Império de Casa Verde, Rosas de Ouro e Gaviões da Fiel estariam usando o espaço. Ele serviria para os ensaios técnicos ao longo do próximo final de semana (15 e 16). Contudo, com o aumento de casos de COVID-19 e também do avanço da epidemia de gripe na capital, tais agremiações decidiram cancelar o que já estava acordado.
Além disso, a Liga das Escolas de Samba também já tomou algumas decisões importantes para a realização do desfile, algo que foi passado à prefeitura de São Paulo. Porém, o prefeito Ricardo Nunes (MDB) ainda não definiu qual plano devem seguir ou se sequer haverá desfile no Sambódromo do Anhembi. Afinal, a decisão influencia a saúde das pessoas que entram na avenida para assistir a celebração. Da mesma forma, o setor turístico da capital arrecada com a bilheteria e a venda de camarotes, e acaba tão prejudicado quanto.
Polêmica sobre desfiles de Carnaval segue a todo vapor
Além da polêmica sobre desfiles de Carnaval, existia ainda a questão do Carnaval de rua. No dia 6 de janeiro, por exemplo, a prefeitura de São Paulo cancelou a celebração de rua, a exemplo do que fez o Rio de Janeiro também. Contudo, mantiveram de pé os desfiles. Nesse sentido, a justificativa é um possível controle sanitário do evento, já que ele ocorre em um lugar específico.