Talvez você não entenda muito bem como uma placenta funciona. Mas deve saber sobre sua função primordial, guardar o bebê e garantir que ele esteja nutrido e saudável. É ela que liga a mãe ao bebê. É através dela que o feto recebe alimento, oxigênio, proteção imunológica e é ela que também protege de impactos na barriga da mãe.
É lá que o bebê vive os primeiros nove meses de vida. No entanto, a placenta as vezes sofre com alterações que podem prejudicar o desenvolvimento do bebê. Felizmente, quando identificado e tratado cedo, as chances de uma gestação saudável são grandes!
Conheça os problemas que podem afetar a placenta
1 – Infarto da placenta
O infarto da placenta ocorre quando algum vaso sanguíneo do órgão entope. Isso faz com que a quantidade de sangue que chega ao bebê diminua. Em casos mais graves, essa complicação pode causar um aborto, no entanto há casos em que nenhum malefício é causado à mãe ou ao bebê.
2 – Placenta calcificada
Ao longo da gravidez a placenta vai se desenvolvendo e envelhecendo, no entanto, quando isso acontece rápido demais ela acaba se calcificando. Isso ocorre porque o ritmo de desenvolvimento do órgão diminui e isso pode prejudicar o crescimento do feto.
3 – Placenta acreta
Esse problema ocorre quando a placenta se fixa de forma anormal no útero e se torna resistente de sair no momento do parto. Essa complicação pode ser perigosa a ponto de colocar a vida da mãe em risco.
4 – Deslocamento de placenta
O deslocamento ocorre quando o órgão se separa da parede do útero. Os sintomas são cólicas fortes e sangramento. Com o deslocamento, a quantidade de nutrientes e de oxigênio que chegam ao bebê diminuem, por isso o caso requer cuidado e acompanhamento médico.
5 – Placenta baixa
A placenta baixa ocorre quando ela se desenvolve na parte debaixo do útero, o que pode impedir o parto normal. No entanto, isso é algo comum, principalmente no início da gravidez. Depois de algum tempo é possível colocá-la no lugar certo e se a mãe desejar, é possível também realizar o parto normal.
Mas agora que você já sabe de alguns males que podem afetar a placenta, que tal falar sobre o que fazer com ela? Afinal, um órgão que foi tão importante para a formação de seu filho, é algo valioso. Então, porque não encontrar uma forma de guardá-la consigo?
O que fazer com a placenta?
1 – Placentofagia
Você deve estar se perguntando que palavra é essa. Bom, ela se refere ao ato de comer a placenta, um movimento que surgiu em Las Vegas em 2006. A prática é comum entre a maioria dos mamíferos, mas não entre humanos. Os estudiosos explicam que os animais podem fazer isso por duas razões. Para acabar com os vestígios do parto e dessa forma proteger os filhotes de predadores. A outra é que essa é uma maneira de repor a perda nutricional.
Essa não é uma prática muito comum em nossa sociedade, mas um grupo de mulheres tem defendido a ideia e afirmam inclusive comer a própria placenta traz benefícios a saúde. Exitem três formas de consumir o órgão: cru, temperado ou em capsulas. Nos EUA, inclusive, existem várias empresas especializadas nessa técnica de encapsular a placenta.
2 – Parto de Lótus
O parto de Lótus é quando os pais decidem não cortar o cordão umbilical do bebê após o nascimento. Deve-se esperar que o cordão seque e caia naturalmente. As pessoas acreditam que dessa forma o bebê tem uma transição mais tranquila. Como se de alguma maneira, a placenta continuasse a trazer benefícios, mesmo fora da barriga da mãe. Os médicos, no entanto, acreditam que quando o órgão para de pulsar, as trocas entre ela e o bebê também cessam.
3 – Plantar
Algumas mães são mais poéticas e buscam formas igualmente poéticas de utilizá-la. Foi assim que uma mulher utilizou o órgão como adubo para um abacateiro. Essa foi a forma que ela encontrou de ter algo tão importante para o desenvolvimento de seu filho próximo de si. Algo simbólico.
4 – Pintar
Não, as mães não a pintam, mas as utilizam como pincel. Como tem um aspecto esponjoso, basta encostar em uma folha para que o formato do órgão seja desenhado no papel. Algumas mães utilizam o próprio sangue para criar o desenho, enquanto outras usam tinta. Essa “técnica” é chamada de árvore da vida.
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Fontes: Tua Saúde, Revista Crescer.
Imagem de destaque: Meseci