Muitos não sabem, mas, a alopecia conhecida como calvície não é um problema exclusivo dos homens. Mesmo sofrendo menos com os efeitos, a calvície feminina pode afetar cerca de 50% das mulheres. No entanto, em graus diferentes.
Enfim, o problema capilar pode ser causado por fatores genéticos ou por mudanças hormonais. O que pode afetar a autoestima feminina. Ademais, os primeiros sinais da calvície feminina podem ser o clareamento da cor dos fios e a diminuição da espessura dos cabelos. Principalmente, na parte superior da cabeça.
Até que evolua para a diminuição da quantidade dos fios, aparecendo regiões na cabeça sem cabelo. Normalmente, a calvície surge após os 40 anos, devido à proximidade da menopausa. No entanto, pode surgir em qualquer fase da vida, após a puberdade.
Enfim, existem alguns tratamentos para a calvície feminina, que ajudam a regular os hormônios femininos. Entretanto, antes de iniciar qualquer tratamento é preciso identificar a causa do problema.
Calvície feminina: como se manifesta
O cabelo tem um clico natural de crescimento, que é divido em três fases: anágena, catágena e telógena. Em suma, o ciclo compreende o nascimento do fio, sua estabilização e a queda. Então, o ciclo começa novamente quando outro fio nasce no mesmo lugar. Enfim, essa queda dos fios é normal.
Portanto, é preciso saber identificar quando se trata de uma queda natural ou quando se trata de calvície feminina. Normalmente, perdemos entre 60 a 100 fios de cabelo por dia. Dessa forma, a queda excessiva de fios pode ser indício de que algo está errado.
Da mesma forma, ao perceber a redução do volume do cabelo ou que a divisória do cabelo está mais aberta do que de costume, pode indicar o início da calvície. Nesse caso, é preciso procurar um especialista para identificar a causa da queda dos fios e indicar o tratamento mais adequado.
Por fim, a calvície feminina pode se manifestar a qualquer momento após a puberdade, por volta dos 20 e 25 anos. No entanto, os sintomas se tornam mais evidente quando se aproxima da menopausa, por volta dos 40 anos.
Geralmente, a origem do problema capilar está relacionada a fatores genéticos, ou seja, pode ser hereditário. Por outro lado, pode estar relacionado aos hormônios. Pois, algumas mulheres possuem maior sensibilidade ao hormônio DHT, que é produzido a partir da testosterona.
Lembrando que, apesar de ser um hormônio masculino, mulheres também o tem, porém, em quantidades menores. E esse hormônio é responsável pela redução no número de células que compõem o cabelo. Dessa forma, os fios se tornam mais finos, podendo até ter o folículo capilar extinto.
Primeiros sinais
Em suma, para identificar a calvície feminina é preciso ficar atenta aos seguintes sinais:
- Queda dos fios mais intensa que o de costume;
- Diminuição da espessura dos fios;
- Clareamento da cor do cabelo;
- Diminuição da quantidade de fios, principalmente no centro da cabeça;
- Por fim, o aparecimento de regiões sem cabelo na cabeça.
No entanto, vale ressaltar que outros fatores podem contribuir para a queda dos fios e consequentemente, a alopecia feminina. Por exemplo, o estresse, o uso de chapinha e secador muito quente e uso excessivo de química nos cabelos. Que deixam os fios mais fracos e quebradiços.
Da mesma forma que acontece com os cabelos, as sobrancelhas também podem perder seu volume e aparecendo falhas.
Calvície feminina: tratamento
Primeiramente, a calvície feminina deve ser diagnosticada por um dermatologista. Caso seja constatado que se trata de fatores genéticos, não há tratamentos. Enfim, há como mudar.
Dessa forma, caso você identifique casos de alopecia na família, o indicado é que procure um dermatologista para iniciar um tratamento antes que o cabelo comece a cair. Podendo retardar os efeitos da calvície por até 15 anos.
Em suma, o tratamento envolve:
- Uma dieta balanceada – rica em vitaminas A, B12 e biotina. Além dos minerais zinco e ferro (carnes, peixes, ovos, leites e derivados, amendoins e castanhas), que ajudam a fortalecer e estimular o crescimento dos fios. Enfim, caso seja necessário, um nutricionista pode indicar um suplemento vitamínico.
- Controle do peso.
- Diminuição da seborréia – lavando os cabelos 3 vezes por semana com produtos adequados. Além de massagear bem o couro cabeludo para ativar a corrente sanguínea, facilitando o transporte de nutrientes pelos fios.
- Uso de medicamentos indicados pelo médico.
No entanto, além desses tratamentos, o dermatologista pode indicar alguns procedimentos para a alopecia feminina.
Procedimentos para a calvície feminina
Luzes de Baixa Intensidade
Em suma, a terapia de fotobioestimulação ou fotobiomodulação, tem como objetivo aumentar a atividade celular. Mas, sem prejudicar o couro cabeludo. Dessa forma, as luzes de baixa intensidade promovem efeito analgésico, anti-inflamatório e cicatrizante.
Pois, as luzes chegam até as mitocôndrias (estruturas localizadas dentro das células, responsáveis pela produção de energia). Promovendo o aumento da produção de energia, que atua estimulando o crescimento do cabelo, auxiliando na calvície feminina.
Laser 1550nm
A terapia a laser é muito usada para o tratamento da calvície feminina. Pois, além de segura é rápida e eficaz para o tratamento de patologias capilares. Em suma, o laser atua estimulando os fios capilares a entrarem na fase anágena precocemente. Já que é nessa fase que os fios crescem.
Dessa forma, a terapia auxilia no aumento do volume do cabelo presente no couro cabeludo. Pois, o bulbo capilar é estimulado e nutrido, proporcionando fios mais saudáveis e fortes.
Microagulhamento
O procedimento de microagulhamento consiste na utilização de micro agulhas no couro cabeludo, onde são feitos furos minúsculos. Dessa forma, o procedimento atua no aumento da vasodilatação e produção celular. Como resultado, os nutrientes circulam mais facilmente na região do couro cabeludo.
Além disso, o procedimento também é indicado para a infusão de medicamentos e substâncias no couro cabeludo, para promover a estimulação do crescimento dos fios.
Intradermoterapia capilar
Em suma, a Intradermoterapia capilar consiste na aplicação de medicamentos e substâncias no couro cabeludo. Cujo objetivo é melhorar a circulação sanguínea da região. Fazendo com que as medicações e nutrientes circulem mais facilmente, proporcionando o crescimento e fortalecimento dos fios. Dessa forma, auxiliando no combate à calvície feminina.
Tricoscopia
Ademais, a tricoscopia trata-se de um exame muito importante para a avaliação dos fios de cabelo e do couro cabeludo. Em suma, é um exame realizado com um videodermatoscópio. Indicado para fazer o diagnóstico e a observação da área comprometida pela calvície feminina. Da mesma forma, o exame pode ser feito durante o tratamento com o objetivo de acompanhar os resultados alcançados.
Transplante capilar
Além de todos os tratamentos e procedimentos mencionados, há o transplante capilar, um procedimento cirúrgico que é usado quando a calvície feminina já está avançada. Ou seja, o folículo capilar já na existe, portanto, os fios não crescem mais no local.
Em suma, o procedimento consiste na retirada de fios saudáveis de uma determinada região, sendo implantados onde apresenta a alopecia. Dessa forma, o transplante capilar é mais vantajoso por resolver de forma definitiva a calvície feminina.
Enfim, seja qual for à causa da calvície feminina, é fundamental detectar e tratar precocemente. Pois, dessa forma os efeitos da alopecia podem ser minimizados.
Então, se você gostou dessa matéria, saiba mais sobre o assunto em: Couro cabeludo – Problemas associados e cuidados necessários.