Em síntese a diabetes gestacional é a alteração de glicemia diagnosticada, pela primeira vez, durante a gravidez. Segundo pesquisas cerca de 7,5% das brasileiras são diagnosticadas com diabetes gestacional.
Sobretudo como o próprio nome já diz este tipo de diabetes só aparece durante a gravidez, portanto tende a desaparecer logo depois da gestação. Contudo ela pode ocorrer quando alguns dos hormônios gerados durante a gravidez interferem na utilização de insulina por parte do corpo.
Por que o diabetes ocorre na gravidez?
Definitivamente a gestante sofre várias alterações hormonais ao longo dos nove meses de desenvolvimento do feto. Dessa forma o corpo passa a produzir uma maior quantidade de insulina, responsável por transportar a glicose dos alimentos até as células. Isso acontece com intensidade no último trimestre da gravidez, quando a mulher precisa ingerir uma quantidade maior de carboidrato para que a criança se desenvolva bem.
Contudo acontece que outros hormônios liberados pela placenta atrapalham esse processo e obrigam o pâncreas, glândula que produz a insulina, a trabalhar dobrado para manter os níveis da substância em ordem. Por fim muitas vezes, o esforço não é suficiente e sobra açúcar demais na corrente sanguínea
Sintomas
Antes de mais nada é preciso dizer que a diabetes gestacional raramente causa sintomas. Dessa forma, é de suma importância fazer exames periódicos durante toda a gravidez, principalmente entre as semanas 24 e 28. É importante fazer esses exames uma vez que o açúcar elevado no sangue pode causar problemas para você e seu bebê.
No entanto em casos específicos algumas mulheres passam pelas seguintes sensações:
- Aumento da sede;
- O aumento da micção;
- O aumento da fome;
- Visão turva.
10 principais fatores de risco da diabetes gestacional
- Gestação em idade mais avançada;
- Ganho de peso excessivo na gravidez;
- Pressão alta;
- Triglicérides alto;
- Colesterol alto;
- Sobrepeso ou obesidade;
- Síndrome dos ovários policísticos;
- Histórico familiar de diabetes;
- Gravidez de gêmeos;
- Diabetes em gestações anteriores.
Como previnir?
Em síntese como o ganho de peso excessivo é um dos responsáveis pelo distúrbio, adotar uma dieta equilibrada e sobretudo fazer exercício físico são estratégias recomendadas para manter os níveis da glicose sob controle. Isso, aliás, também vale para evitar o diabetes tipo 2.
Como controlar?
Primeiramente com dietas e diminuição da ingestão de açúcares e gorduras, além de atividade física (quando permitida pelo obstetra). Porém cerca de 20% das mulheres precisam de tratamento com insulina, que não causa nenhum mal ao bebê.
Diagnóstico
Antes de mais nada que qualquer alteração nos resultados das avaliações acende o sinal de alerta para o diabetes gestacional. Portanto os exames de ultrassom são de suma importância. Em suma sinais como feto maior que o esperado e alteração do volume do líquido amniótico são indicativos de problemas.
Contudo por volta da 24ª semana de gravidez, o médico costuma solicitar o teste oral de tolerância à glicose, também conhecido como curva glicêmica. Nele, a gestante bebe uma solução açucarada e são colhidas amostras de seu sangue a cada hora.
Como tratar a diabetes gestacional?
Em primeiro lugar as refeições devem ser fracionadas ao longo do dia e sobretudo as pacientes precisam maneirar na gordura. Sobretudo frutas, verduras, legumes e alimentos integrais devem ser presença constante no cardápio delas. Se não existir contraindicação do obstetra, exercícios físicos moderados são aliados para domar a encrenca.
Além disso podem ser utilizados, com moderação, adoçantes artificiais na substituição dos açúcares da dieta.
Os bebês são afetados?
Os bebês de mães com diabetes gestacional terão maior disponibilidade de glicose e aumentarão sua produção de insulina a fim de estocar este excesso na forma de energia em suas células.
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Fontes: Hilab Abril