Certamente, o estrogênio é hormônio feminino mais popular que existe. Também chamado de estrógeno, trata-se de um hormônio sexual feminino produzido mais intensamente pelos folículos do ovário.
Acima de tudo, ele começa a ser produzido na adolescência e continua até a menopausa. Em contraste, nos homens, os níveis deste hormônio são mais baixos. Apesar disso, contribuem na regulação da saúde dos ossos e no metabolismo da gordura e carboidratos.
Ele é o responsável por conferir as características femininas das mulheres, como tamanho dos seios, textura e brilho da pele e controle da ovulação e preparo do útero para a reprodução.
Além disso, ele é eito de colesterol dentro do corpo. A partir da puberdade ele desempenha importante função no ciclo menstrual. Existem quatro tipos de estrogênio:
- Estradiol: essencial para que a gravidez possa acontecer. Além disso, possui mais de 300 funções no organismo feminino;
- Estrona: predominante em mulheres após a menopausa;
- Estriol: subproduto do metabolismo da estrona, sendo mais importante durante a gravidez;
- Androstenediona: hormônio esteróide com fraca atividade androgênica.
Em contraste, na menopausa, os ovários param de produzir estrogênio e progesterona, período em que cogita-se a possibilidade de fazer reposição hormonal.
Ele facilita a comunicação entre as células em todo o corpo. As células que possuem receptores para o estrogênio têm funções que são ativadas ou desativadas por ele. Ou seja, uma chave que faz o corpo funcionar.
Funções do estrogênio
Primeiramente, este hormônio é o responsável pelas características sexuais secundárias femininas. Portanto, desempenha importante função no ciclo menstrual.
Durante a menopausa, por outro lado, ocorre a diminuição da liberação de estrogênio. Abaixo, aliás, você confere as principais funções do estrogênio:
- Estimula o crescimento do endométrio do útero preparando-o para a fertilização;
- Regula a distribuição de gordura no corpo;
- Desenvolvimento mamário;
- Crescimento de pelos pubianos;
- Estimula o desenvolvimento dos pequenos e grandes lábios da vulva;
- Influência no comportamento feminino durante o ciclo menstrual;
- Protege as células nervosas.
Produção de estrogênio
Primeiramente, o estrogênio é produzido pelos ovários e placenta. Sua síntese, aliás, é regulada por outros dois hormônios chamados de gonadotrofinas, o FSH (hormônio folículo estimulante) e LH (hormônio luteinizante).
Na fase folicular, o início do ciclo menstrual, portanto, ocorre a liberação de FSH. Isso irá promover o amadurecimento dos folículos ovarianos para permitir a ovulação. O ovário, então, aumenta a produção de estrogênio com objetivo de preparar o útero para uma possível gravidez.
Durante a fase ovulatória, o estrogênio estimula a liberação do hormônio LH pela hipófise, responsável por selecionar o óvulo mais maduro durante a ovulação. Isso ocorre, basicamente, até o 14° dia do ciclo menstrual.
A fase lútea é a última fase do ciclo e se inicia por volta dos 12 últimos dias, caracterizada pela predominância do hormônio progesterona. Existe ainda a produção moderada de estrogênio.
Caso tenha ocorrido fecundação, os níveis de progesterona e estrogênio se mantém elevados para garantir o revestimento do útero até a formação da placenta.
Deficiência de estrogênio
Primeiramente, alguns problemas podem ocasionar na pouca produção do hormônio, reduzindo os seus níveis no organismo. Os principais efeitos são os seguintes:
- Fadiga;
- Insônia;
- Ansiedade;
- Dores de cabeça;
- Irritabilidade;
- Ondas de calor e suor noturno;
- Redução da líbido sexual;
- Ressecamento da vagina;
- Dificuldades de atenção;
- Redução da memória.
Basicamente, para equilibrar o nível do hormônio, você pode consumir alguns alimentos que contêm fitoesteróis. Ou seja, esteróis naturalmente presentes nas plantas. Sobretudo, eles auxiliam no equilíbrio hormonal.
Portanto, alimentos como tofu, natô, missô e semente de linhaça são boas fontes disso.
Excesso de estrogênio
Ademais, ele pode passar a ser produzido em maior quantidade pelo organismo em casos de ovários policísticos, tumores nos ovários e pelo uso de alguns tipos de medicamentos. Alguns sintomas são:
- Ganho de peso;
- Ciclo menstrual irregular;
- Dificuldades de engravidar;
- Inchaço das mamas.
Hormônio e anticoncepcional
Sobretudo, a maioria dos anticoncepcionais contêm estrogênio e progestagênio. Além disso, anticoncepcionais orais combinados contêm etinilestradiol, um estrogênio sintético. Ou seja, estes passam a interromper a comunicação normal entre o cérebro e os ovários, de forma que:
- Primeiramente, as flutuações hormonais do ciclo menstrual não acontecem.
- Então folículos têm menor probabilidade de amadurecer até o estágio final, o que significa que menos deste natural é produzido
- Consequentemente, a ovulação não ocorre;
- Acima de tudo, o crescimento e a ovulação do folículo são interrompidos, a produção natural de estrogênio é afetada, e pode ser responsável por quaisquer efeitos colaterais ou alterações que você possa sentir depois de começar a usar a pílula.
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Fonte: Hello Clue Toda Matéria Natue
Imagem de destaque: Notícias ao Minuto