Como funcionam os diferentes tipos de DIU e suas diferenças

Descubra quais são os tipos de DIU e quais as vantagens do método contraceptivo que vem se tornando o favorito entre as mulheres.

Tipos de DIU: como funcionam e quais as vantagens de cada um

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o dispositivo intrauterino, mais conhecido como DIU, é considerado o método anticoncepcional reversível mais usado no mundo. Isso porque, dentre os métodos contraceptivos, os diversos tipos de DIU se destacam pela eficácia e praticidade.

Conforme a rotina da mulher moderna foi se alterando, seus métodos contraceptivos também acompanharam essa mudança. Além disso, atualmente, existe uma busca por alternativas mais seguras, que contenham menos ou nenhum hormônio. Dessa forma, por não depender de ingestão diária e ser um método muito eficaz e seguro, o DIU se popularizou bastante nos últimos anos.

Logo, o DIU é uma prática com elevada taxa de sucesso, já que sua eficácia é de 99% ou mais. Para acrescentar, ocasiona poucos efeitos colaterais, tem o preço mais baixo em comparação a outras opções e pode durar de cinco a dez anos. Por isso, trouxemos aqui tudo que você precisa saber sobre os diferentes tipos de DIU e todas as suas vantagens. Vamos lá?

O que é DIU?

O dispositivo intrauterino, como o próprio nome já diz, é um método contraceptivo em formato de “T” ou “Y” que fica dentro do útero. Ele tem como função impedir que a fecundação ocorra. Nesse sentido, existem diversos tipos de DIU. Em síntese, podem ser não hormonais, como o de cobre e o de prata, ou hormonais, como o Mirena e o Kyleena. Agora, vamos conferir mais a fundo quais são e como funcionam cada um deles.

DIU de cobre

O DIU de cobre é feito de plástico e revestido por cobre. Sobretudo, ele é livre da influência de qualquer hormônio e libera pequenas quantidades de cobre no útero. Assim, essa liberação provoca uma inflamação no endométrio, que inviabiliza a implantação do óvulo e cria um ambiente tóxico para os espermatozoides.

Ademais, ele é mais em conta que os outros tipos e tem duração de até 10 anos. Por não conter hormônios, também pode ser indicado para mulheres com câncer de mama ou que possuam outras doenças.

Entretanto, podem existir alguns efeitos colaterais em seu uso. O DIU de cobre pode aumentar o fluxo menstruais e, consequentemente, as cólicas nesse período. Porém, ao contrário dos hormonais, o dispositivo intrauterino de cobre não altera a libido e nem influencia no aumento do peso.

DIU de prata

Esse tipo de DIU também contém cobre, mas usa a prata para equilibrar os efeitos indesejados dele. Então, a prata aumenta o efeito contraceptivo e diminui a oxidação do cobre. Dessa maneira, ele pode reduzir o aumento do fluxo menstrual e as cólicas do ciclo, além de durar em média 5 anos. Uma ótima opção!

Mirena

O DIU Mirena ficou conhecido também como Sistema Intrauterino (SIU). Nesse sentido, ele propicia a liberação de levonorgestrel, um hormônio sintético da progesterona, diretamente no útero. Então, esse hormônio fica responsável por modificar o muco cervical, que dificulta a implantação do óvulo e impede os espermatozoides de chegarem ao útero.

Por liberar levonorgestrel diretamente no útero, a quantidade de hormônio que ele disponibiliza é baixa. Assim, pode diminuir os fluxos menstruais e, por conseguinte, as cólicas. Ao passo que pode durar até 5 anos e é indicado para mulheres que sofrem com endometriose ou adenomiose.

Kyleena

As principais diferenças entre o DIU Mirena e o Kyleena são o tamanho e a quantidade de hormônio, que é o mesmo. Ou seja, o Kyleena é menor, o que facilita a colocação e utilização. Logo, recomenda-se o uso para adolescentes e mulheres que ainda não tiveram filhos.

Seguindo, esse tipo de DIU possui uma menor quantidade de levonorgestrel, o que possibilita que as pacientes mais sensíveis ao hormônio possam ter menos efeitos colaterais. Por fim, sua taxa de eficácia é praticamente a mesma do Mirena.

Como o dispositivo é inserido?

Tipos de DIU: como funcionam e quais as vantagens de cada um

Primeiramente, é necessária uma consulta médica, para que o profissional possa esclarecer as dúvidas e explicar sobre a possibilidade de inserção. Ele guiará a colocação e saberá te auxiliar sobre qual o mais indicado para você e caso precise de analgesia ou algum tipo de sedação.

Sendo assim, no Brasil, o Sistema Único de Saúde custeia o DIU de cobre e a sua colocação. Ademais, os planos de saúde podem cobrir outros tipos de DIU e sua colocação. Por último, é possível retirá-lo a qualquer momento após a colocação caso não haja adaptação ou deseje a fertilidade de volta.

Então, o que achou dessa matéria? Se gostou, confira também: DIU Mirena, o que é?

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