Já ouviu falar no movimento Corpo Livre? O conceito nasceu, basicamente, porque muitas mulheres ainda sentem vergonha de expor o corpo. A grande maioria, aliás, se sente insatisfeita com a própria aparência.
O movimento Corpo Livre, então, incentiva não só mulheres, mas todo mundo, a deixar esse sentimento de lado e amar o corpo como ele é. Em suma, ele prega que ninguém deve se sentir desconfortável por colocar um biquíni em público, por exemplo. Sobretudo, que ninguém se prive de um passeio à praia ou ao clube para evitar a exposição.
Basicamente, esse incômodo aparece por conta do sobrepeso, de cicatrizes deixadas pela gravidez ou até mesmo manchas de nascença. Esses são fatores que motivam essas mulheres a não colocar um biquíni, por exemplo.
Origem do movimento
O movimento Corpo Livre nasceu nos Estados Unidos, em 1967. Na época, aliás, ele recebeu o nome de: Body Positive ou Positividade Corporal. Isso significa ter um olhar mais afetuoso para o corpo do jeito que ele é.
Como resultado disso, mulheres que investem pesado em dietas milagrosas e até mirabolantes na busca desenfreada da perda de peso, recebem ajuda para entender que nada disso importa. E aprendem a amar seus corpos como são.
Além disso, veja algumas fotos de mulheres que estão trabalhando a auto-estima e o amor próprio.
Body Positive no Brasil
Para quem aderiu ao movimento Corpo Livre no Brasil garante que o corpo perfeito não existe. Portanto, é preciso ajudar essas mulheres a aceitarem e amarem seus corpos do jeito que eles são.
Contudo, sem descuidar da saúde, claro. Porque a ideia nada tem a ver com apologias ao sedentarismo ou sobrepeso. Até mesmo porque, mulheres que são magras, também estão insatisfeitas ou infelizes com seus corpos.
Certamente, muita dedicação, estudo e terapia fazem parte da rotina das mulheres que abraçaram no Brasil o movimento Corpo Livre.
A força por trás do movimento Corpo Livre
A cabeça do movimento Corpo Livre no Brasil é a influenciadora digital, Alexandra Gurgel, que ficou conhecida depois de divulgar numa rede social, um tutorial de como colocar um biquíni e ir à praia. Alexandra formou em jornalismo pela PUC do Rio de Janeiro. É dona do canal Alexandrismos no Youtube. Basicamente, é lá que ela realiza grande parte das discussões sobre o movimento Corpo Livre.
Mais conhecida pelos seus seguidores como , Xanda. Ela começou o seu processo de autoaceitação em 2015. Contudo, de lá para cá, vem ganhando notoriedade nas redes sociais e sobre assuntos que envolvem, empoderamento feminino, gordofobia e body positive.
Como resultado disso, o movimento Corpo Livre ganhou força porque atingiu todas as mulheres que em algum momento da vida, deixou de participar de algum programa, como ir à praia ou à piscina de biquíni com vergonha de expor o corpo.
Todavia, ele incentiva exatamente o contrário: a pôr um biquíni que se sinta confortável e ir à praia, à piscina, a amar o corpo do jeito que ele é, diminuindo as cobranças e se aceitando mais.
#CorpoLivre
A hashtag Corpo Livre surgiu há cinco anos, quando Alexandra Gurgel decidiu falar sobre o que incomoda a maioria das mulheres: o corpo.
Basicamente, ela se dedicou a estudar o assunto, publicou o livro Pare de se Odiar e de lá para cá, o movimento só vem crescendo. Atualmente a #CorpoLivre é seguida no Instagram por mais de 90 mil pessoas.
Como resultado disso, outras mulheres abraçaram o movimento Corpo Livre e estão se ajudando como, Joana Canabrava e Carla Paredes, do blog: papo sobre autoestima.
Declaração delas feita no blog: “somos mulheres fora do padrão imposto de beleza, mas ainda assim criadas com todos os privilégios e oportunidades”.
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Fonte: Papo sobre autoestima, G1, Instagram
Imagem de destaque: O Documento