Você já ouviu falar sobre Eras astrológicas? Assim como os signos do zodíaco, a teoria é responsável por explicar a poderosa influência que cada arquétipo, ou signo, possui sob o planeta. O próprio zodíaco por si só já foi fruto de estudos por milênios por povos como os da antiga Babilônia. Observações astronômicas iam muito além de entender terminações de nascimento, baseando até mesmo um tipo de teologia astral. Nela, astros e fatores da natureza eram cultuados como deuses.
Mas afinal, o que isso teria a ver com as Eras astrológicas? É fato que cada mínimo acontecimento no mundo é, na verdade, algo importante a nível cósmico. Cada acontecimento possui sua explicação por influência dos astros, e nesse sentido, determinadas Eras astrológicas são responsáveis por mudanças no planeta a nível mundial. Mesmo que o zodíaco seja capaz de explicar questões pessoais com base no mapa astral do nascimento, os signos também podem mover gerações por si só.
Assim, mudanças astronômicas que ocorrem a cada grande período de anos modificam o eixo terrestre, revelando diferentes regiões do céu. Dessa forma, a cada volta do planeta, as diferentes energias dos 12 signos zodiacais são recebidas pela humanidade e pela Terra em si. Mas para entender bem de que forma cada signo influencia a vida e a existência de todos, confira abaixo tudo que você precisa saber sobre as Eras astrológicas.
O que são as Eras astrológicas?
Antes de mais nada, é importante entender que o zodíaco faz parte de algo muito maior. Ao se aprofundar nos estudos da área da astrologia, aprende-se que os 12 arquétipos são responsáveis por reger a humanidade, conhecidos por signos zodiacais. Além da influência básica que cada signo possui na vida de cada um, eles também possuem muito poder sob o planeta individualmente, por meio de energias místicas que movem gerações de forma inconsciente. Cada regência de um signo marca uma época importante da Terra que já aconteceu.
A teoria de que cada signo domina determinado período de tempo da humanidade é conhecida como Grande Ano de Platão, ou Grande Ano Zodiacal. Ela é baseada em um fenômeno astronômico conhecido por precessão dos equinócios, instantes onde o Sol cruza o equador celeste, e tal descrição foi descoberta por Hiparco de Nicéia, um astrônomo grego de 190a.C.
Cada Grande Ano Zodiacal possui durações impossíveis de serem acompanhadas por um só ser. Eles possuem aproximadamente 25.920 anos, sendo cada mês de 2.160. Os meses, afinal, são as conhecidas Eras astrológicas. Atualmente, a humanidade se prepara para sair da Era de Peixes e entrar na Era de Aquário. Isso significa que as energias aquarianas aos poucos se manifestam no inconsciente do mundo inteiro, por meio das características do signo.
2160 anos atrás, a Era de Peixes se iniciava, um marco da humanidade cunhado pelo nascimento de Jesus Cristo, o que iniciou o calendário atual. Cada Era é marcada por um acontecimento de magnitude mundial, transformando gerações por meio de cada signo do zodíaco. Além disso, existem teorias de que cada Era Astrológica possuiu uma personalidade marcante, ou um mensageiro das massas. Durante a Era de Touro, ele foi Krishna, em Áries, Moisés, e por fim, em Peixes, Jesus.
As Eras astrológicas
Sobretudo, até então, o planeta já presenciou seis Eras astrológicas, sendo elas a de Leão, Câncer, Gêmeos, Touro, Áries e Peixes, enquanto a Era de Aquário se iniciou há alguns anos.
Era de Leão
A primeira Era da humanidade, Leão regeu o planeta durante o período de 10.740 a.C. até 8.780 a.C. O signo simboliza o poder e está diretamente relacionado ao Sol, sendo seu fogo também marcado pela evolução de espírito, tornando-o mais forte e puro. Da mesma forma, Leão impulsionou a humanidade a buscar a evolução.
A Era de Leão também foi marcada pela pompa, realeza e criatividade. Segundo registros, as primeiras manifestações artísticas foram feitas durante o período, como pinturas em rochedos e esculturas em osso. Na época, o povo possuía uma forte ligação com o mundo subjetivo e o objetivo, adorando às estrelas e dando ao esotérico um sentido maior. Todavia, a própria Atlântida teria sido destruída por ter perdido seus vínculos espirituais, focando na experimentação da ciência, deixando-se levar pelas paixões mais baixas humanas.
O fim do continente perdido, portanto, ocorreu por causa de uma submersão do dilúvio, o que simbolicamente marcou o início de uma nova Era. Antes da destruição de Atlântida, todavia, acredita-se que seu povo fugiu para o Egito, o que poderia explicar o avanço do desenvolvimento da região, por meio da cultura, religião, ciência e ética. Assim, uma mera civilização no meio do deserto tornou-se uma potência com séculos gloriosos.
Era de Câncer
O início da Era de Câncer, segundo registros, deu-se após o dilúvio sofrido por Noé, ocorrendo de 8.780 a.C. até 6.620 a.C. O signo de Água é bem representado pelo significado de seu elemento: mais do que apenas purificação, a água também simboliza fertilidade, origem da vida e instintos humanos. Durante o período de Câncer, o homem abandona sua vida nômade e sai de dentro das cavernas, com a agricultura sendo desenvolvida e o sustento sendo gerado. São observadas durante a Era as primeiras habitações fixas, como na Mesopotâmia, China, Egito e Índia.
A água também representa o poder do homem de sobreviver. Os sobreviventes do dilúvio, afinal se espalharam como água pelos continentes e se misturaram em outras culturas, utilizando de seus instintos para seguirem seus caminhos, assim como o elemento maleável. Durante o período também pode ser notada a grande força da Lua, sendo a fase inteiramente matriarcal, com a difusão dos ritos de fertilidade, o que também é característica de Câncer.
Gêmeos
Essa Era deu-se durante o período de 6.620 a.C. até 4.460 a.C. Gêmeos é representado pela dualidade, ou o lado irracional e racional do ser humano, seu instinto animal e realidade civilizada. O momento foi marcado pelo progresso das grandes civilizações, que tomavam o lugar da barbárie do povo. O intelecto e a comunicação, por sua vez, tomavam maior espaço, fazendo com que a humanidade avançasse por meio do conhecimento.
A roda foi inventada durante a Era de Gêmeos, bem como as velas de barcos impulsionados pelo vento e o leme, já que o signo é do elemento Ar. Além disso, a sociedade também passou a se estruturar politicamente, fazendo com que surgissem as primeiras escolas e grandes figuras pensadoras da história.
A Era de Touro
A Era de Touro ocorreu durante o período de 4.460 a.C. até 2.300 a.C. Assim como seu signo, a época foi marcada pelo material, necessidades básicas do ser humano, bem como a fixação à terra e as riquezas provindas dela. A pirâmide de Quéops foi construída no reinado de Touro, um monumento que possui todas as medidas do Cosmo.
O signo do zodíaco rege a matéria e a harmonia de tudo no mundo. A natureza e seu ritmo, leis e forças são todas características da época, que também foi marcada pela agricultura e cultura pastoril. Da mesma forma, a regente de Touro, Vênus, também abençoou o período com a arte, desenvolvendo a pintura, cerâmica, cosmética e música. Outro dos símbolos do arquétipo, o cobre, também foi muito utilizado nessa fase de riquezas, moldado em utensílios de todos os tipos.
No geral, a Era astrológica de Touro foi marcada pelo avanço em todas as áreas da humanidade. Até mesmo obras de engenharia ganharam sua vez durante o período, por meio de construções que permitissem represar cada vez mais água, já que o controle da água rendia ao povo controle do plantio. Sistemas econômicos mais sólidos também foram formados, iniciando-se a tributação da população e abandonado aos poucos a força militar.
Áries
Já a Era de Áries durou entre 2.300 a.C. até 150 a.C. Depois do cobre de Touro, o ferro, metal do signo de Áries, passou a ser utilizado em peso. O período de Fogo promoveu a purificação do espírito e o início de uma nova realidade. Nessa fase, guerras, conquistas, a ganância e impulsividade do homem trouxeram consigo conquistas inimagináveis, bem como um senso de independência. O ferro, por sua vez, foi utilizado para armas de guerra, sendo Áries regido por Marte, que é o deus da batalha.
Além das conquistas da humanidade no quesito imperial, foram desbravadas novas terras e estratégias militares e armas foram aperfeiçoadas. Uma boa palavra para o período, afinal, é o pioneirismo. No geral, a imposição do homem é feita a qualquer custo, sendo a fase marcada também pelo mito do herói, a virilidade e os hábitos de guerreiros.
Era de Peixes
Por fim, a Era de Peixes ocorreu de 150 a.C até 2010 d.C, tendo acabado apenas pouco tempo atrás. Apesar de Peixes também simbolizar a purificação como Áries, seu significado é voltado para a fertilidade, a mediunidade e os instintos primordiais. Um dos marcos mais importantes da Era é o cristianismo, que da mesma forma, teve como alguns de seus principais símbolos os peixes e a água. O período foi marcado pela autoridade religiosa e a necessidade de uma fé inabalável após todos os terrores das guerras de deuses.
A dualidade de Peixes apresenta um espírito elevado o suficiente ao ponto de homens tornarem-se mártires, mas também há certa necessidade de se escapar da realidade. Os verdadeiros valores do período são encontrados no sofrimento e em uma vida mundana com diversas obrigações, sendo o trabalho engrandecedor do povo. Após tanta escuridão, a humanidade busca encontrar-se com o divino e fugir da pestilência. Tal purificação é tão marcante que até mesmo prazeres comuns da carne são continuamente renunciados.
Além disso, a Era também foi marcada pelo desbravamento marítimo, já que Peixes é um signo do elemento Água. Viagens para terras desconhecidas são comuns, bem como a colonização e a escravização, provando a constante submissão da fase, sendo o povo subjugado vítima de sofrimento e várias provações. O período também é responsável pelo surgimento do cinema e da fotografia.
Aquário
Por fim, iniciou-se a era de Aquário em 2010 d.C, sendo o signo de regência até 4170 d.C. O Ar presente no arquétipo simboliza a elevação material e espiritual, abrindo caminhos para novas uniões e sociedades. Da mesma forma, o aprendizado e o intelecto são valorizados durante esse período. Urano, planeta regente de Aquário, também traz consigo a ciência moderna, tecnologia e eletricidade, marcos da humanidade até então. Outros momentos marcantes como viagens espaciais, aeronáutica e informações bombardeadas constantemente também são fonte do planeta.
Todas as descobertas materiais são as partes mais significativas da fase de Aquário, todavia, a rebeldia, o espírito humanitário e o idealismo, descobertas imateriais, são chegadas exclusivas do signo, que possui como mantra a frase “Filhos, desçam da cruz”. Tradições e conceitos enraizados são desfeitos em virtude do progresso da ciência e da tecnologia, assim como visões religiosas e estruturas políticas arcaicas. Tudo vibra inovação: todavia, a Era ainda não alcançou seu máximo, já que a humanidade ainda está parcialmente imersa no melodrama de Peixes.
Muitos ainda acreditam que vieram ao mundo para sofrer e pagar dívidas espirituais, passar por sofrimentos, sacrifícios diversos e purificar o corpo do pecado. Nesse sentido, urge a necessidade de se desfazer dos valores antigos da Era de Peixes, de forma que seja possível aproveitar completamente os frutos da nova regência aquariana, resgatando a felicidade, paz e prazer.
Se você se interessou por essa matéria sobre eras astrológicas, aproveite também para conferir Era de Aquário, o que é? Começo, influência do signo e próxima era
Fontes: Astrolink, Sapo Lifestyle, Fisiklain
Imagens: Aventuras na História, Super Interessante, Ficções Humanas, Signo, Signos, Feng Shui, Blog Vilingerie, Portal R10, Veja, Mensagens com Amor
