Acima de tudo, o adoçante é um líquido adocicado, que é normalmente usado para substituir o açúcar, aquele que inclusive, possui muitas calorias e que faz mal a saúde. Aliás, o adoçante pode ser um aliado para quem sofre de diabetes e que consequentemente, não pode consumir açúcar.
Além do mais, o adoçante normalmente é usado por aquelas pessoas que procuram métodos mais eficazes para perder peso. Por isso, escolhem o adoçante justamente por ele conter menos calorias. E claro, para substituírem o açúcar por ele.
Sobretudo, para você entender melhor sobre esse assunto, no ano passado, o Brasil assumiu o compromisso com a Organização Mundial da Saúde (OMS), de frear o consumo de bebidas açucaradas. Além do mais, O Brasil mostrou disposição de reduzir o teor do ingrediente doce em alguns alimentos industrializados.
Basicamente, isso tudo começou justamente por conta de algumas pesquisas divulgadas nos últimos anos. Nessas pesquisas foram relatadas que o brasileiro consome mais açúcar do que deveria. Tanto é que, nós consumimos mais açúcar que a dose considerada adequada pela OMS, ou seja, 10% da ingestão calórica diária.
Brasileiro X Adoçante
Como você já deve ter lido, nós brasileiros consumimos mais açúcar que deveríamos. Inclusive, a título de curiosidade, que o desejável seria consumir somente 50 gramas de açúcar por dia. Ou seja, quase impossível. Tanto é, que em uma simples lata de refrigerante contém 37 gramas de açúcar.
Por conta, dessas pesquisas criaram o adoçante. Pois, esse produto desde o início veio com a promessa de promover a redução calórica e ao mesmo tempo ter o poder de adoçar, assim como o açúcar. Além do mais, com ele você não precisa se preocupar com as calorias a mais.
Basicamente, essas características são responsáveis pela expansão do adoçante. Aliás, ele está cada vez mais presente nos alimentos e principalmente em produtos industrializados. Outro exemplo, de que o adoçante está cada vez mais expandindo é a chegada de novos produtos. Como por exemplo, o xilitol, proveniente do milho.
Além desse podemos destacar a taumatina, ciclamato de sódio, aspartame, sucralose, estévia e outros. Contudo, podemos destacar que nenhum desses produtos e nem mesmo o adoçante substitui a importância e a riqueza dos alimentos naturalmente adocicados. Como por exemplo, as frutas.
Adoçantes artificiais X naturais
Primeiramente, você sabia que existem diferenças entre os adoçantes? Se não sabia, vale destacar que existem os adoçantes naturais, os que são extraídos da natureza, dos vegetais e das frutas. E existem os artificiais ou sintéticos, que são aqueles criados em laboratórios.
De modo geral, nós automaticamente já direcionamos os adoçantes naturais como menos nocivos. Contudo, não existem diferenças significativas entre os dois grupos. Ou seja, todos estão no mesmo patamar. Portanto, você pdoe escolher e preferir por aquele que agrada mais o seu paladar.
Adoçantes naturais
De modo geral, os adoçantes naturais mais utilizados são a estévia, que foi a primeira a ser extraída de uma planta. Inclusive, ela ainda tem o poder de adoçar 300 vezes mais que o açúcar. E também podemos destacar os polióis, maltitol, xilitol, agave, eritritol, sorbitol, maltodextrina, taumatina e frutose. Ambas são extraídas de forma natural.
Inclusive, muitas contém benefícios para a saúde. Como por exemplo, o agave, que é feito a partir de um tipo de cactos do México, é fonte de ferro, cálcio, potássio e magnésio.
A título de curiosidade, muitos acreditam que a sucralose é natural. Porém, ela não é. Pois, apesar de vir da cana-de-açúcar, logo após sofre reações químicas. Contudo, mesmo assim ela ainda é a mais indicada para usar na cozinha. Pois, ela fica estável em altas temperaturas.
Assim sendo, esses adoçantes, normalmente tem o poder de adoçar mais que o açúcar, ser menos calórico. E ainda podem ter consequências metabólicas melhores. Como por exemplo, o índice glicêmico mais baixo. Contudo, mesmo sendo benéficos a saúde, ainda é necessário se ter uma certa moderação.
Adoçantes artificiais
Sobretudo, vale destacar que esse tipo de adoçante são aqueles adicionados nas bebidas e também nos produtos industrializados. De modo geral, esse tipo de adoçante não é metabolizado pelo organismo. Consequentemente, ele pode colaborar para desenvolver o desequilíbrio metabólico, levado a obesidade, diabetes e doença cardiovascular.
Além do mais, normalmente esses produtos contém sódio. Por isso, não é aconselhável para pessoas hipertensas ou que têm tendência a reter líquidos. Além do mais, é contraindicado para grávidas e portadores de fenilcetonúria, uma doença genética rara que provoca o acúmulo de fenilalanina no organismo, o que causa retardo mental.
De modo geral, esse adoçante assim como os demais não contém calorias. Contudo, por ter indícios e sabores semelhantes de açúcar ele pode estimular a liberação de insulina, como se fosse açúcar.
Assim sendo, os adoçantes artificiais mais conhecidos são: sacarina, ciclamato de sódio, aspartame, acessulfame de potássio, e sucralose. Inclusive, a recomendação diária a ser consumida, se calcula de acordo com o peso total do indivíduo e com cada tipo de adoçante.
Por exemplo, Sacarina 2,5mg a cada kg de peso; Sucralose 15mg a cada kg de peso; Aspartame 40mg a cada kg de peso e Ciclamato de sódio 11mg a cada kg de peso. Ou seja, uma pessoa de 60kg pode consumir 900 mg de sucralose por dia, o equivalente 1.080 gotas.
Adoçantes podem causar riscos?
Se for usado em excesso, sim. Contudo, como cada tipo de adoçante tem suas características próprias, não podemos generalizar. De modo geral, os adoçantes mais clássicos, como ciclamato e aspartame acarretam mais efeitos nocivos. Por exemplo, geram mais compulsão alimentar compensatória. Ou seja, perigosíssimos para quem quer emagrecer.
Além desses podemos destacar que a sucralose pode aumentar a incidência de doenças inflamatórias intestinais. Como por exemplo, síndrome do intestino irritável, doença de Crohn e retocolite ulcerativa, as quais inclusive, são debilitantes.
E também podemos destacar que a sacarina é proibida no Canadá e o ciclamato é proibido nos Estados Unidos. Pois, ambos podem aumentar o risco de tumores em modelos de roedores.
Sobretudo, os adoçantes naturais foram apontados em inúmeros estudos, como os mais saudáveis. Porém, eles também podem apresentar riscos. Portanto, em todos os casos nós indicamos que você não abuse e não exagere ao consumi-los.
Inclusive, de modo geral, eles podem ajudar a emagrecer, justamente por ajudarem a diminuir as calorias. Porém, eles podem também fazer com que o seu desejo de doce aumente. Por isso, muitos nutricionistas aconselham que você experimente a comida sem o uso de açúcar. Se for inviável, aí sim você adiciona o adoçante.
A relação entre adoçantes e obesidade
Sobretudo, o jornal científico da Associação Médica Canadense publicou uma possível associação entre adoçantes e o maior índice de massa corporal, o famoso IMC. De modo geral, eles são culpados por facilitar o ganho de gordura. Isso ocorre justamente, pela confusão que podem causar no organismo.
Ou seja, ao consumir adoçante, você tem a percepção de que está comendo algo doce. Porém, na verdade não tem nenhum açúcar sendo processado. Consequentemente, isso pode reprogramar o metabolismo, para que ele ganhe mais peso. Contudo, essa afirmação, ainda não é comprovada totalmente.
Portanto, ainda não há provas e nem constatações verídicas de que o consumo de adoçante pode acarretar a obesidade. Além do mais, ainda não temos também conclusões categóricas de que os adoçantes realmente podem trazer riscos à saúde.
Portanto, antes de afirmar qualquer coisa, é necessário observar com mais critério as interpretações.
Crianças podem usar?
De modo geral, o consumo de adoçante em crianças, só faz sentido em casos de diabetes e em casos de necessidade de controlar a quantidade de glicose no sangue. Até porque, vale destacar que nessa fase a exposição a bebidas e alimentos adoçados artificialmente podem alterar o paladar.
Ou seja, a preferência por doces pode se estender ao longo da vida, o que consequentemente pode dificultar o equilíbrio na dieta. Portanto, antes dos 2 anos de idade não há necessidade de apresentar outros produtos açucarados para as crianças. Apresente somente o açúcar das frutas e do leite, por exemplo.
Caso tenha interesse você pode apresentar também outras opções adocicadas. Como por exemplo, o mel e o açúcar mascavo. Primeiramente, o mel tem calorias, mas também tem micronutrientes, como vitaminas e minerais. Contudo, não abuse desse alimento.
Já o açúcar mascavo, assim como o mel é menos também concentra mais micronutrientes. Contudo, não é fonte suficiente. Portanto, pegue leve.
Enfim, o que achou da nossa matéria? Aprendeu tudo sobre o adoçante?
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Fontes: Delas.Ig, Donna Fitness, Saúde.Abril
Imagem de destaque: Me põe na história