Muitas coisas são ditas por aí a respeito da pilula do dia seguinte, aquela que as mulheres podem tomar para prevenir uma gravidez, caso não tenha se precavido na noite anterior com o gato. Mas a maior dúvida sobre esse medicamento é, sem dúvidas, se ele é um abortivo. A resposta é: Não.
Isso porque a pílula não consegue intervir no organismo, caso o óvulo já tenha sido fecundado e esteja grudado ao útero. Ou seja, a pílula do dia seguinte não é capaz de interromper uma gravidez, por mais forte que seja o remédio. Além disso, como um contraceptivo de emergência, a pílula do dia seguinte só funciona durante algumas horas após o “ato”.
Aliás, a pílula do dia seguinte só age de duas formas, dependendo da época do mês que a mulher estiver. Na primeira, se ela ainda não estiver ovulando, a pílula do dia seguinte continua impedindo que a ovulação ocorra. Isso, por sua vez, impede que a fecundação ocorra.
Por outro lado, caso a mulher já esteja ovulando, a pílula altera o ambiente do sistema reprodutor, fazendo com que ele se torne ácido e hostil, impróprio para a fecundação. E essa é a segunda maneira como a pílula do dia seguinte funciona.
A única exceção a esses dois métodos de ação da pílula do dia seguinte é se o óvulo já tiver sido fecundado, mas ainda não esteja grudado ao útero, processo chamado de “nidação”. Nesse caso, a pílula do dia seguinte interfere no processo e impede que a fixação do ovo ocorra, o eliminando junto à menstruação.