Popularmente conhecido como mamona, carrapateiro ou baforeira, o óleo de rícino é extraído de uma planta medicinal utilizada há anos para tratar vários problemas de saúde. Entre eles atrite, caspa e prisão de ventre. Além disso, também promove a hidratação da pele e cabelos.
Ao mesmo tempo, este vegetal é cientificamente chamado de Ricinus communis, e pode ser encontrado em lojas de produtos naturais, alguns supermercados, lojas online e farmácias de manipulação. Entretanto, quando comercializado, seu nome mais popular no mercado é “Laxol”. E seu custo é de aproximadamente R$25,00.
Benefícios
O óleo de rícino faz tão para o nosso organismo devido aos seus inúmeros componentes saudáveis. Dentre eles estão os ácidos graxos, sendo o principal o ácido ricinoleico, exclusivo dessa planta. Ele contém também o ácido oleico (parcela do ômega 9), ácido linoleico e ácido linolênico (parcelas do ômega 6), ácido palmítico e ácido esteárico, além de sais minerais e vitamina E.
Sendo assim, possui grande poder de limpeza e hidratação da pele e couro cabeludo, por exemplo.
Óleo de rícino para o cabelo
Para o tratamento dos fios, o óleo de rícino pode ser utilizado tanto para limpar quanto para hidratar. Sendo assim, os principais benefícios são:
– Restauração e crescimento de cabelos mais fortes
Devido ao ômega 6 e ômega 9, o óleo de rícino é capaz de dar mais volume ao seu cabelo. Já que esse ácido graxo estimula o couro cabeludo e os folículos pilosos, e dessa forma fortalece os fios.
Estes nutrientes também ajudam a melhorar o aspecto do fio de cabelo, já que ele sela as cutículas, impedindo que os cabelos fiquem com aparência elétrica e ressecada, dando brilho aos cabelos e uma aparência mais sedosa.
– Hidratação dos fios
Os mesmo ingredientes citados acima também colaboram com a hidratação dos cabelos ressecados. Pois formam uma película protetora sob o fio, o que impede a perda de água para o ambiente.
– Combate à caspa
O óleo de rícino ainda tem propriedades antifúngicas que limpam o couro cabeludo. Dessa forma, também é eficiente no combate a caspa. Pois esta, geralmente é causada por fungos. Assim também evita o ressecamento dos fios, o que acaba prevenindo a descamação do couro cabeludo.
Contudo ressaltamos que ele sozinho não é capaz de resolver este problema. Portanto deve ser apenas um aliado aos tratamentos indicados pelo dermatologista.
– Oleosidade excessiva
Geralmente, são bactérias e fungos que acabam fomentando a produção excessiva de oleosidade pelas glândulas sebáceas da região. Sendo assim, os componentes do óleo ajudam a combater esses microorganismos.
No entanto, não é recomendado que deixe o óleo de rícino por muito tempo no couro cabeludo. O ideal é aplicar no começo do banho e retirá-lo completamente com o uso do shampoo.
* Como usar
A medida infalível é adicionar uma colher de sopa do óleo para 200ml de condicionador ou creme hidratante. Aplique a mistura durante o banho, deixando por cerca de um minuto nos fios. Em seguida enxágue bem, sem deixar resíduos.
Óleo de rícino para a pele
Quando o assunto é pele, o óleo de rícino também pode trazer diversos benefícios. Sendo eles:
– Combate a acne e oleosidade
Por ser um produto pouco comedogênico, se torna um aliado no combate à pele oleosa. Dessa forma, não causa acnes ou lesões na pele. Além disso, também tem um efeito adstringente, sendo assim, reduz a proliferação bacteriana, que é uma das causas da acne. E o melhor é que ao mesmo tempo, ele também hidrata a pele.
– Pele ressecada e envelhecida
Como citado anteriormente, ele é um hidratante natural. Assim, é eficiente para tratar a pele ressecada. Isso porque o óleo impede a perda de água deste tipo de pele, mantendo-a hidratada, mais forte e brilhante. E consequentemente, resulta em uma pele com menos rugas e marcas de envelhecimento.
– Cicatrizante natural
Devido à presença da vitamina E, este óleo também tem forte poder cicatrizante. Por isso, ele pode ser um aliado de pessoas com estrias ainda avermelhadas.
Inclusive, devido ao seu alto poder de hidratação, é também bom cosmético pós-sol, principalmente após queimaduras solares. Mas lembre-se: misture sempre a algum creme e nunca aplique diretamente na pele.
* Como usar
De acordo com os especialistas, não é indicado usar o óleo de rícino diretamente na pele. Portanto a receita é a mesma que a do cabelo: uma colher de sopa para cada 200 mL de produto.
Ao mesmo tempo, vale ressaltar que é importante higienizar a pele antes de aplicar o óleo para garantir seu efeito. Como as moléculas dele são grandes, usar água morna para abrir os poros ajuda a pele a absorver melhor.
Para unha, cílios, sobrancelha e barba
No caso das unhas, o óleo ajuda com as cutículas. Ele hidrata e cria uma película protetora, dessa forma, protege melhor as unhas e promove melhor crescimento das mesmas. É só aplicar o óleo puro sobre as unhas mais ou menos uma hora antes de iniciar a manicure.
Assim como é bom para os cabelos da cabeça, o óleo de rícino vale também para a sobrancelha. Ela ajuda a deixar os pelos mais volumosos e viçosos. Basta ter cuidado na hora de aplicar (não ir nos olhos). Já para os cílios, não é recomendada pois não se sabe o efeito que pode ter sob a visão. Sendo assim, é melhor procurar um dermatologista.
Para a barba, o óleo terá o mesmo efeito que dá na sobrancelha e nos cabelos: deixará os pelos mais volumosos e grossos. No entanto, não fará nascer mais pelos, sendo assim, não serve para cobrir falhas, por exemplo.
Contraindicações
Nesse interim, a ingestão do óleo de rícino também pode ter a suas contraindicações, sendo elas:
- Para gestantes;
- Pessoas lactantes;
- Para crianças e pacientes que apresentem sintomas compatíveis com obstrução intestinal;
- Doenças inflamatórias intestinais;
- Cólon irritável;
- Doença de Crohn;
- Colite ulcerativa;
- Qualquer outra doença intestinal conhecida ou suspeita.
Além disso, o uso tópico também pode não ser considerado seguro para gestantes, lactantes e crianças com menos de 12 anos. Porém ainda faltam estudos que comprovem se ele pode causar efeitos nestes grupos.
Em suma, ele não deve ser aplicado em mucosas, como boca, olhos e orelhas.
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Fontes: minhavida, tuasaude, tuasaude.
Imagem de destaque: blog.ingredientesonline