Acredite, ter o colo do útero fechado nem sempre significa que a mulher está grávida. Na verdade, essa condição também pode indicar que a mulher não está no período de ovulação, o que é bem normal no ciclo menstrual.
Durante a maior parte do ciclo, o colo do útero permanece fechado para proteger esse órgão de infecções. Portanto, ele só se abre durante a ovulação para facilitar a entrada de espermatozoides e, novamente, durante o parto.
E aí, vamos saber um pouco mais sobre o colo do útero fechado? Boa leitura!
Quando o colo do útero fica fechado?
O colo do útero é uma parte fundamental do sistema reprodutivo feminino. Ele atua como uma barreira natural, protegendo o útero de elementos externos, como bactérias e vírus, que poderiam causar infecções ou outras doenças.
Diante disso, existem várias situações que podem levar ao colo do útero fechado. A gravidez é uma das causas mais comuns, mas também pode ocorrer devido à ausência de ovulação, por exemplo.
Logo, é essencial entender que um colo do útero fechado não indica necessariamente uma gravidez. Essa condição pode ser influenciada por diversos fatores e, por isso, qualquer alteração deve ser avaliada por um profissional de saúde.
E quando o colo do útero fica aberto?
Durante o ciclo menstrual, o colo do útero fica um pouco mais aberto para permitir a saída do fluxo menstrual. Por causa disso, nessa fase, o colo do útero acaba ficando mais vulnerável e sujeito a infecções por fungos e bactérias. Essa abertura facilita a entrada de micro-organismos, o que pode aumentar o risco de infecções, como a candidíase.
Na fase de pré-ovulação e ovulação, também é comum que o colo do útero se abra um pouco mais. Isso acontece para facilitar a passagem dos espermatozoides, aumentando as chances de fertilização do óvulo.
Por último, isso pode acontecer no final da gravidez. Esse é um processo natural, conhecido como dilatação, em que o útero começa a se preparar para o nascimento do bebê. À medida que o trabalho de parto se aproxima, o colo do útero vai se afinando e dilatando, facilitando a passagem do bebê pelo canal de parto.
O que significa o colo do útero fechado e sangramento na gravidez?
Sangramentos durante a gravidez podem gerar preocupação e precisam ser avaliados por um médico para garantir que tudo esteja bem. Sendo assim, se o colo do útero estiver fechado e ocorrer algum sangramento, isso pode ser causado por pequenos vasos sanguíneos que se romperam na parte interna do órgão.
Por fim, é importante lembrar que esses episódios são bem comuns e, na maioria das vezes, não indicam nada sério. Isso acontece, em grande parte, por conta do crescimento natural do órgão, que se adapta ao longo de toda a gestação.
De acordo com o Médico Ginecologista Dr. Alexandre Pupo:
No primeiro mês, por exemplo, é normal ter um sangramento leve, comumente confundido com a menstruação pela data em que acontece. Mas isso é apenas a implantação do embrião. Quando ele cola na parede do útero, pode romper algum vaso sanguíneo.
Mesmo assim, é fundamental buscar orientação médica para garantir que não haja complicações e receber todas as recomendações necessárias. Combinado?
Como saber se o colo do útero está fechado?
Em geral, para saber se o colo do útero está fechado ou aberto, é comum ir ao consultório médico, onde o profissional faz os exames necessários. No entanto, é possível que a própria mulher faça o exame de toque em casa.
Para isso, é importante que você comece com as mãos bem limpas e esterilizadas. Sente-se em uma posição confortável, com as pernas afastadas e a vagina relaxada, para que os dedos possam deslizar pelo canal com mais facilidade.
Por fim, depois de se posicionar corretamente, coloque o dedo indicador na vagina até encontrar o colo do útero. Para algumas mulheres, pode ser útil usar um lubrificante para tornar esse processo mais fácil. Com a ponta dos dedos, é possível perceber se o colo do útero está fechado ou aberto e também identificar qualquer desconforto ou dor ao toque.
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- Fonte: IBMED, Unimed Viver Bem, Revista Crescer, Tua Saúde
Referências Bibliográficas:
SOUZA, Maria Nunes de et al. Cartilha de orientação em urgência e emergência obstétrica. 2017.
MARON, Cristina Sá Oliveira. Por que algumas mulheres sofrem aborto espontâneo?. 2015.
