Você já deve ter ouvido falar ou conhecer alguma pessoa que começou a ter quedas de cabelo bruscas e grandes falhas na cabeça. Então, você sabe o que é alopecia? Pois é, justamente essa doença que faz com que o cabelo caia em grandes quantidades, formando falhas e, em casos mais específicos, até calvície.
Desse modo, a alopecia é uma doença que pode atingir homens ou mulheres, por diferentes motivos. Contudo, ela possui tratamento para evitar que as falhas aumentem, podendo até fazer o cabelo crescer novamente – tudo com supervisão de um médico dermatologista.
O que é alopecia?
Primeiramente, a alopecia é uma condição que faz com que o cabelo do couro cabeludo ou de alguma outra área do corpo com muitos pelos caiam, como sobrancelhas. Sendo assim, grandes áreas de falha ficam visíveis a olho nu, mostrando a pele que antes ficavam os pelos ou cabelos.
Tipos de alopecia
Em suma, quando alguém tem alopecia, cinco tipos diferentes podem estar causando o problema de queda de cabelo. Sobretudo, veja quais são eles a seguir.
Alopecia areata
Quando o corpo está combatendo uma doença (autoimunizando) ou até tendo problemas emocionais, esse tipo de alopecia pode aparecer. Além disso, não há nenhum outro sintoma além da queda de pelos ou cabelos.
Em suma, a alopecia areata faz a pessoa ter intensa queda de cabelo em certas áreas, que faz com que placas redondas no couro do cabeludo apareçam com a ausência de pelo, mais ou menos do tamanho de moedas grandes.
Ainda assim, a alopecia areata total faz com que todos os cabelos do couro cabeludo caiam e a areata universal faz cair todos os pelos do corpo. Porém, sua evolução não é previsível, com o cabelo podendo crescer de novo ou não, sendo muito específico em cada pessoa.
Androgenética
É a conhecida calvície, sendo causada por fatores genéticos, associados à taxa de testosterona na corrente sanguínea e, então, mais frequente nos homens, pois a testosterona é o principal hormônio masculino.
Alopecia Traumática
Vem do hábito de arrancar os fios de cabelos constantemente ou por traumatismos na cabeça como pancadas e hematomas que deixam cicatrizes.
Seborreica
Causada pela dermatite seborreica, que pode ser tratada com o uso de medicamentos.
Eflúvio
Basicamente, esse tipo de alopecia é identificada por um período em que o cabelo cai naturalmente, porém, quando este mecanismo fica desregulado, pode haver um período maior de queda de cabelo, que geralmente responde e melhora com os tratamentos.
Sinais de alopecia
De modo geral, a queda de cabelo pela alopecia pode ser identificada pela perda de 100 fios ou mais por dia. Mas, como ninguém fica contando os cabelos perdidos pelo chão ou no pente, pode-se perceber se isso está acontecendo quando muitos fios de cabelo estão no travesseiro pela manhã ou quando muitos fios – não apenas três ou quatro – ficam na mão ao passá-la pelo cabelo.
Somado a isso, as unhas do pé e da mão também podem mudar, aparecendo linhas brancas e recuos marcados.
Causas
De modo geral, a alopecia pode ser consequência de muitas coisas acontecendo conosco, que não são passageiras ou momentâneas, como por exemplo:
- Estresse recorrente;
- Genética;
- Muita química ou química de má qualidade no cabelo;
- Má alimentação e consequente falta de nutrientes;
- Uso de medicamentos contínuos;
- Doenças, como o câncer de pele, lúpus ou diabetes;
- Hormônios desregulados pós-parto;
- Micose no couro cabeludo;
- Menopausa;
- Tricotilomania.
Diferença entre queda de cabelo comum e alopecia
A alopecia é diferente de uma queda de cabelo comum. Em suma, a alopecia tem relação com outras doenças do corpo, algumas vezes não tendo cura, apenas diminuição ou controle dos sintomas.
No entanto, a queda de cabelo comum acontece por conta de situações rotineiras ou incomuns, como estresse demais ou após o part, que em pouco tempo são revertidas.
Riscos para queda de cabelo
Sendo assim, se você quer evitar o aparecimento da alopecia em alguma fase da sua vida, então é preciso saber fatores de risco e o que influencia para que ela se manifeste. Veja:
- Problemas hormonais;
- Estresse;
- Gravidez;
- Idade avançada;
- Histórico de calvície na família (fator genético);
- Perda de peso em excesso;
- Falta de vitamina B12 e de proteínas;
- Excesso de vitamina A
- Diabetes e lúpus.
Tratamento
Por fim, para identificar a alopecia e definir o melhor tratamento, é necessária a avaliação de um médico dermatologista. Em suma, cada tipo de alopecia pode receber um tratamento mais eficaz.
Contudo, a alopecia é tratada com medicamentos tópicos, ou seja, de direta aplicação na região afetada, como corticoides, antralina e minoxidil. Ainda assim, os corticoides podem ser injetáveis, para ter o efeito mais certeiro em uma área.
Ainda assim, produtos cosméticos como loções ou ampolas e suplementos alimentares são ótimos para complementar o tratamento de casos mais graves.
Somado a isso, outros tratamentos específicos e mais caros como a carboxiterapia e a intradermoterapia (tratamentos com laser) podem ser realizados com um profissional e com recomendação médica.
Sendo assim, com o tratamento, a doença pode ser controlada, reduzindo falhas e evitando que novas falhas surjam, pois os folículos na raiz do cabelo ficam estimulados a crescer, e isso é necessário até que a doença desapareça. Somado a isso, introduzir uma boa alimentação é essencial, pois assim o cabelo vai ter as vitaminas necessárias para crescer forte.
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